O limite do céu: basta de novos desenvolvimentos de combustíveis fósseis.
Um ano atrás, em Paris, o mundo se reuniu para finalizar um novo acordo em relação à crise climática. Unidos, os países presentes se comprometeram a "manter o aumento da temperatura média global bem abaixo dos 2°C comparado aos níveis pré-industriais e buscar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C comparado aos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e impactos das mudanças climáticas".
Agora, o Acordo de Paris entrou em vigor e chegou a hora de efetivar os compromissos assumidos nele.
Os impactos climáticos já estão presentes hoje, como visto no derretimento do Ártico, no branqueamento de corais no Pacífico, nas secas na África, em furacões e tufões mais fortes e mais frequentes em nossos oceanos, e em novos desafios enfrentados diariamente em todo o mundo. O comprometimento de buscar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5ºC foi uma nova meta importante, especialmente para países e comunidades vulneráveis que já estão sofrendo o ônus dos crescentes impactos causados pela crise climática. Mas com esta ambição necessária vêm responsabilidade e desafio.Análises agora demonstram que somente o carbono gerado pela produção de combustíveis fósseis já em andamento, se seguir no caminho em que está hoje, já nos faria ultrapassar as metas globalmente acordadas de limitar o aquecimento a bem menos de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC (http://priceofoil.org/2016/09/22/the-skys-limit-report/).
Os orçamentos de carbono globais, para ambos os limites estabelecidos, serão exauridos com os empreendimentos atuais de combustíveis fósseis. Na realidade, alguns destes empreendimentos atualmente em operação precisarão ser aposentados antecipadamente para que tenhamos chances relativamente altas de permanecermos abaixo do aumento de 2ºC, que dirá dos 1,5ºC.
Com este novo entendimento, o desafio nunca esteve mais claro. Para ficar à altura das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris e para proteger nosso clima para esta geração e as futuras, a produção de combustíveis fósseis precisa entrar imediatamente em um declínio gerenciado e as energias renováveis devem avançar para assumir o seu lugar rapidamente, no contexto de uma transição justa.
*** Portanto, nós, enquanto ### organizações da sociedade civil representando ## milhões no mundo todo, exigimos que os líderes mundiais detenham imediatamente novos desenvolvimentos envolvendo combustíveis fósseis e busquem uma transição justa para energias renováveis, com um declínio controlado da indústria dos combustíveis fósseis.***
Nós podemos fazer isso. Com um declínio controlado para diminuir gradativamente a produção de combustíveis fósseis, que garanta uma transição suave e justa para uma economia energética mais segura, nós poderemos proteger os trabalhadores, proteger comunidades, levar o acesso à energia para os mais pobres e incentivar as energias renováveis assim que pusermos fim aos combustíveis fósseis.
Já que os países ricos têm uma maior responsabilidade histórica para agir, eles devem prover o suporte para países mais pobres para auxiliar a expandir a energia sem carbono e conduzir o desenvolvimento econômico, como parte de sua parcela justa na ação global e com o foco de atingir a prioridade urgente de prover acesso universal à energia. A boa notícia é que as energias renováveis podem - e devem - preencher a lacuna e alimentar um futuro de energias limpas.
O mundo pode ou começar agora a construir um declínio gerenciado da indústria dos combustíveis fósseis e uma transição justa para a energia renovável, ou pode postergar sua ação e gerar desordem econômica e caos climático. A decisão é evidente.
O próximo passo desse esforço é simples: parar de escavar. Nenhum desenvolvimento adicional envolvendo combustíveis fósseis, nenhuma exploração nova de combustíveis fósseis, nenhuma expansão de empreendimentos atuais de combustíveis fósseis. Precisamos deixar os combustíveis fósseis no solo.
Assinado,
Oil Change International
350.org
Christian Aid
Earthworks
Rainforest Action Network
Australian Youth Climate Coalition
Center for Biological Diversity
Greenpeace International
Grassroots Global Justice Alliance
... e muit@s mais por vir...
Agora, o Acordo de Paris entrou em vigor e chegou a hora de efetivar os compromissos assumidos nele.
Os impactos climáticos já estão presentes hoje, como visto no derretimento do Ártico, no branqueamento de corais no Pacífico, nas secas na África, em furacões e tufões mais fortes e mais frequentes em nossos oceanos, e em novos desafios enfrentados diariamente em todo o mundo. O comprometimento de buscar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5ºC foi uma nova meta importante, especialmente para países e comunidades vulneráveis que já estão sofrendo o ônus dos crescentes impactos causados pela crise climática. Mas com esta ambição necessária vêm responsabilidade e desafio.Análises agora demonstram que somente o carbono gerado pela produção de combustíveis fósseis já em andamento, se seguir no caminho em que está hoje, já nos faria ultrapassar as metas globalmente acordadas de limitar o aquecimento a bem menos de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC (http://priceofoil.org/2016/09/22/the-skys-limit-report/).
Os orçamentos de carbono globais, para ambos os limites estabelecidos, serão exauridos com os empreendimentos atuais de combustíveis fósseis. Na realidade, alguns destes empreendimentos atualmente em operação precisarão ser aposentados antecipadamente para que tenhamos chances relativamente altas de permanecermos abaixo do aumento de 2ºC, que dirá dos 1,5ºC.
Com este novo entendimento, o desafio nunca esteve mais claro. Para ficar à altura das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris e para proteger nosso clima para esta geração e as futuras, a produção de combustíveis fósseis precisa entrar imediatamente em um declínio gerenciado e as energias renováveis devem avançar para assumir o seu lugar rapidamente, no contexto de uma transição justa.
*** Portanto, nós, enquanto ### organizações da sociedade civil representando ## milhões no mundo todo, exigimos que os líderes mundiais detenham imediatamente novos desenvolvimentos envolvendo combustíveis fósseis e busquem uma transição justa para energias renováveis, com um declínio controlado da indústria dos combustíveis fósseis.***
Nós podemos fazer isso. Com um declínio controlado para diminuir gradativamente a produção de combustíveis fósseis, que garanta uma transição suave e justa para uma economia energética mais segura, nós poderemos proteger os trabalhadores, proteger comunidades, levar o acesso à energia para os mais pobres e incentivar as energias renováveis assim que pusermos fim aos combustíveis fósseis.
Já que os países ricos têm uma maior responsabilidade histórica para agir, eles devem prover o suporte para países mais pobres para auxiliar a expandir a energia sem carbono e conduzir o desenvolvimento econômico, como parte de sua parcela justa na ação global e com o foco de atingir a prioridade urgente de prover acesso universal à energia. A boa notícia é que as energias renováveis podem - e devem - preencher a lacuna e alimentar um futuro de energias limpas.
O mundo pode ou começar agora a construir um declínio gerenciado da indústria dos combustíveis fósseis e uma transição justa para a energia renovável, ou pode postergar sua ação e gerar desordem econômica e caos climático. A decisão é evidente.
O próximo passo desse esforço é simples: parar de escavar. Nenhum desenvolvimento adicional envolvendo combustíveis fósseis, nenhuma exploração nova de combustíveis fósseis, nenhuma expansão de empreendimentos atuais de combustíveis fósseis. Precisamos deixar os combustíveis fósseis no solo.
Assinado,
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