quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VIDRAÇAS INTELIGENTES: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

VEJAM ESTA BOA NOTÍCIA SOBRE O USO INTELIGENTE DA ENERGIA SOLAR, E TOMEM A DECISÃO DE EXIGIR DO NOSSO GOVERNO FEDERAL MUDANÇA DE PRIORIDADES NA POLÍTICA ENERGÉTICA, ASSUMINDO O SOL COMO NOSSA FONTE PRINCIPAL.

Janelas envidraçadas, novo gerador de energia limpa?

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Empregando novo material, cientistas chineses mostram que é possível manter a transparência do vidro e, ao mesmo tempo, convertê-lo em captador solar
No Jornal GGN 

Cientistas da Academia Chinesa de Ciências desenvolveram uma tecnologia que torna “inteligentes” as janelas de edifícios, fazendo com que se adaptem às condições climáticas externas para armazenar e gerar energia para o prédio. O projeto pode reduzir os custos de refrigeração e aquecimento em um mundo cada vez mais dependente de energia e carente em recursos.

Enquanto as janelas atuais se limitam regular a entrada da luz do Sol no ambiente interno, as janelas “inteligentes” usam os raios solares para armazenar energia, que é desperdiçada com as comuns, explica o cientista Yanfeng Gao, coautor do estudo. “A principal inovação deste trabalho é que ele desenvolveu, simultaneamente, um conceito de dispositivo de janela inteligente de geração e economia de energia”, afirma.

São antigas as tentativas de engenheiros de incorporar painéis solares de captação de energia em janelas, mas sem afetar a sua transparência. A equipe de Gao descobriu um material chamado de óxido de vanádio (VO2), que pode ser usado como um revestimento transparente para regular a radiação infravermelha do sol. O VO2 altera as suas propriedades com base na temperatura. Abaixo de um determinado nível se torna isolante e deixa passar a luz infravermelha, enquanto que, na outra escala de temperatura, torna-se refletora.

A janela na qual o óxido de vanádio foi utilizado nos testes regulou a quantidade de energia do Sol que entrou no edifício, assim como também o fez para a dispersão de luz por meio das células solares que a equipe de pesquisa havia instalado em torno de seus painéis solares. Nos testes, foi possível manter acesa uma lâmpada.

“A janela inteligente combina a economia de energia e geração em um único dispositivo, e oferece potencial de inteligência para regular e utilizar a radiação solar de forma eficiente”, afirmam os autores da pesquisa em artigo publicado na revista científica Reports.


http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/janelas-envidracadas-novo-gerador-de-energia-limpa/

domingo, 27 de outubro de 2013

A AMAZÔNIA NÃO PODE TER TODAS AS HIDRELÉTRICAS PREVISTAS

VEJAM ABAIXO A NOTÍCIA DE MAIS UMA DECISÃO JUDICIAL QUE EXIGE QUE A HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE SUSPENDA AS OBRAS DE CONSTRUÇÃO ATÉ CUMPRIR COM TODOS OS COMPROMISSOS AMBIENTAIS E SOCIAIS ASSUMIDOS PELA EMPRESA NORTE ENERGIA.

SERÁ QUE MAIS ESTA DECISÃO SERÁ EXECUTADA? OU O STF A DERRUBARÁ SEM SEQUER EXAMINAR SEU CONTEÚDO E AS RAZÕES DA CONDENAÇÃO? ESSE TIPO DE DECISÃO DO STF MOSTRA COMO ELE É ÓRGÃO POLÍTICO E SÓ TEM A CONSTITUIÇÃO COM REFERÊNCIA QUANDO ISSO FAVORECE OS INTERESSES DAS ELITES...

ESTOU PARTINDO MAIS UMA VEZ PARA A AMAZÔNIA. IREI APOIAR E REFORÇAR O ESFORÇO DE ENTIDADES E PASTORAIS SOCIAIS QUE DECIDIRAM CONSTRUIR UMA "ARTICULAÇÃO PELA CONVIVÊNCIA COM A AMAZÔNIA". MAIS DO QUE NUNCA ESTA ARTICULAÇÃO É NECESSÁRIA PARA SALVAR O QUE AINDA É POSSÍVEL DA AMAZÔNIA. TORÇAM, POR ISSO, PELO ÊXITO DA PRIMEIRA PRÁTICA DO CICLO DE DEBATES SOBRE A CONVIVÊNCIA COM ESTE BIOMA.



Belo Monte vai parar de novo

CORREIO BRAZILIENSE • 26 de outubro de 2013 • Economia • p. 11

As obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, serão paralisadas mais uma vez, após decisão tomada na tarde de ontem pelo desembargador Antônio Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1a Região. Caso não atenda a determinação judicial, o consórcio Norte Energia, responsável pela construção bilionária no rio Xingu, pagará multa diária de R$ 500 mil.

Em decisão individual, à qual o Correio teve acesso com exclusividade, o desembargador acata denúncias do Ministério Público Federal (MPF), que questiona a viabilidade ambiental do principal projeto energético do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Estão atropelando a legislação e fazendo o que querem em Belo Monte”, alerta o magistrado.

Este mês, a construção da hidrelétrica Teles Pires, na divisa entre Mato Grosso e Pará, também foi paralisada por ordem da 5a Turma do TRF da 1a Região. Com isso, os dois maiores projetos de energia do país estão atualmente suspensa por questionamentos ambientais na Justiça. Ambas as decisões podem ser revertidas no Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão sobre Belo Monte proíbe repasses de qualquer tipo de recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao consórcio Nor- te Energia até que todas as medi- das preventivas do ponto de vista ambiental — e prometidas pelas empresas — sejam cumpridas. “Não se pode permitir o uso do dinheiro público com o projeto dessa forma”, diz Prudente.

Segundo a decisão do desembargador, entre as pendências — que já resultaram em multa de R$ 7 milhões por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) — estão a ausência de programas de educação ambiental, de monitoramento dos aspectos socioeconômicos e da conservação da fauna aquática.

Terra de ninguém

Não é a primeira vez que Belo Monte tem as obras suspensas judicialmente. “Ninguém é contra as hidrelétricas, o progresso do país ou o PAC. Mas essas empresas têm que cumprir a legislação ambiental brasileira, só isso: é uma questão de soberania. Do contrário, atestaremos que somos terra de ninguém”. comenta Prudente.

Ao Correio, o desembargador acusou o consór-=cio Norte Energia de não fazer o dever de casa e, nas palavras dele, “seguir empurrando com a barriga” as exigências necessárias para continuar as obras. “Ocorre que, à luz da legislação de regência, sem o cumprimento das condicionantes, não há qualquer possibilidade de se conceder licença de instalação”, discorre ele, na decisão de 24 páginas.

O investimento previsto em Belo Monte é de R$ 25,8 bilhões. A previsão é de que o projeto seja concluído em 2019, com capacidade de gerar 11.223 MW de energia elétrica. Se  isso ocorrer, será a terceira maior usina do mundo, atrás apenas de Itaipu e Três Gargantas, na China. “O poder econômico em torno do projeto é grande. Por isso, eles continuam”, completa o magistrado.

O consórcio Norte Energia não havia sido notificado até o fecha- mento desta edição, mas informou que “as obrigações e os com-promissos da empresa estão sendo rigorosamente cumpridos”. O BNDES e o Ibama também não receberam a decisão até o fim da tarde de ontem e, portanto, não se pronunciaram. (DA)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O INFERNO NA MINERAÇÃO DÁ LUCRO



ASSUMA A CAMPANHA PROPOSTA ABAIXO CONTRA O NOVO CÓDIGO DA MINERAÇÃO. PASSE PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS. VAMOS CRIAR UMA GRANDE PRESSÃO EM TODA ESTA SEMANA.


O INFERNO DÁ LUCRO

A Mineração protagoniza uma das mais violentas devastações da nossa história.

A atividade é um dos carros chefes na política econÔmica do Brasil. Não é novidade para os brasileiros: onde há excesso de lucro, há sangue. Histórias chocantes de devastação do meio ambiente e desrespeito ao ser humano ficam escondidas atrás das montanhas de dinheiro.

A tendência é que o quadro, já instável, sangre mais. Muito mais. O Governo Brasileiro se apressa para aprovar o Novo Marco da Mineração. O objetivo é triplicar o potencial minerador até o ano de 2030. Essas mudanças provocam câmbios diretos na vida de milhares de pessoas que moram, trabalham ou convivem próximo a grandes mineradoras: indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, agricultores familiares e moradores de pequenas vilas em região de extração.

Quais são de fato os danos ambientais? Qual o ganho econômico para uma cidade onde se instala uma grande mineradora? Qual a noção de progresso que está por trás de uma atividade econômica ambientalmente tão cara?

A reportagem especial do Ninja visitou nas últimas semanas os estados responsáveis pela maior exportação de minério no país: Minas Gerais, Pará e Maranhão, conversando nos rincões de nosso país com quem sofre diretamente com a Mineração.

Até quando fecharemos os olhos para essa situação?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CÁRITAS: A FOME E A POBREZA SÃO INACEITÁVEIS





MENSAGEM DA 19ª ASSEMBLEIA DA CÁRITAS BRASILEIRA
“... e não havia necessitados entre eles” (Atos 4,34)
Os 216 participantes da 19ª Assembleia da Cáritas Brasileira, vindos das 182 entidades-membro, dos seus 12 Regionais, da Diretoria, do Secretariado Nacional e dos Bispos referenciais, bem como os representantes do Secretariado Latinoamericano e Caribenho de Cáritas (SELACC) e da Cáritas do Haiti, desejam partilhar a riqueza da reflexão crítica e os novos compromissos com seus milhares de agentes pastorais, pastorais sociais e entidades parceiras e com todas as pessoas comprometidas na luta em favor de um mundo sem fome e sem pobreza.
À luz da prática das primeiras comunidades cristãs, aprofundamos a reflexão iniciada nas bases sobre a realidade da Fome e Pobreza no Brasil e no Mundo. E isso nos comprometeu com a campanha mundial da Caritas Internationalis: “Uma Família Humana sem Fome e sem Pobreza”.
Mesmo reconhecendo alguns avanços com conquistas de políticas e programas públicos na vida de milhares de pessoas que se encontravam na pobreza extrema no Brasil, não estamos satisfeitos com a realidade existente em nosso país e no mundo. Como não indignar-se frente à morte precoce de dez mil crianças por desnutrição profunda a cada dia no mundo? Como não sentir a dor das 870 milhões de pessoas que passam fome? A existência de uma única pessoa com a vida ameaçada pela fome coloca em julgamento a qualidade ética da humanidade: estará contaminada pela globalização da indiferença, como questiona o papa Francisco?
A fome existente não é algo natural. É fruto da concentração da propriedade da terra, da riqueza gerada e da renda em mãos de uma minoria cada dia menor e que usa seu poder para concentrar ainda mais. É fruto também da submissão dos governantes das nações aos interesses dessa minoria em nome de um progresso que só destina migalhas para os direitos das pessoas.
Sendo a pobreza causada pela concentração da riqueza, ela somente será superada com uma profunda transformação estrutural da sociedade e com a distribuição dessa riqueza com critérios de justiça e de igualdade em relação ao direito à vida na Terra.
Para a Cáritas, não basta conhecer o número dos empobrecidos. Cada empobrecido é um ser humano, uma pessoa, com nome, que se encontra em situações concretas de vida e que não tem reconhecidos e garantidos muitos de seus direitos. São pessoas que amam, agem, resistem e são e querem ser protagonistas das lutas por seus direitos. Isso foi destacado na assembleia especialmente em relação aos povos indígenas, às comunidades quilombolas e tradicionais, aos agricultores familiares, às mulheres, às crianças e jovens, ao povo da rua, ao povo irmão do Haiti.
A superação da pobreza não pode ser medida apenas com critérios econômicos, como fazem o Banco Mundial, a ONU e o próprio Governo brasileiro. Ter renda igual ou pouco maior do que um dólar por dia não garante que as pessoas vivam com dignidade. Em relação à alimentação, é tão básico esse direito que deve ser normal que não faltem alimentos saudáveis e nutritivos nas mesas de todos os seres humanos.
Mas pessoas não vivem só de alimentos. Elas têm direito a viver num território com proteção social. Trata-se de um espaço urbano ou rural em que sua vida esteja protegida com infraestruturas públicas e serviços sociais de boa qualidade. Elas têm direito político de iniciativas autônomas e de exigir participação na formulação e na execução de políticas que garantam os seus direitos, a distribuição da riqueza e da renda e o destino justo dos recursos públicos.
O mestre Jesus de Nazaré foi taxativo: não se pode servir a Deus e ao dinheiro (Lc 16,13). Por isso, para amar como Ele amou, é preciso aproximar-se das pessoas empobrecidas e solidarizar-se com suas lutas, e, ao mesmo tempo, proclamar que a pobreza e a fome ofendem a imagem de Deus, que é a pessoa humana. Os empobrecidos, mulheres e homens, são os protagonistas do Reino de Deus, no combate à injustiça, à desigualdade, à concentração de riqueza e de poder, à indiferença; e na construção de sociedades humanas onde haja vida em abundância para todas as pessoas, realizando a inspiração do bem viver das comunidades cristãs originárias, pois nelas não havia necessitados porque tudo era colocado em comum.
Unida à Caritas Internationalis, a Cáritas Brasileira empenhar-se-á ainda mais em práticas que sejam sementes do Reino. Articulando melhor as iniciativas de economia solidária, de convivência com o semiárido e com os demais biomas, de comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais, de práticas agroecológicas, de cultura popular, de espiritualidade libertadora, ela procurará contribuir para que os empobrecidos usem de forma mais eficaz sua cidadania para avançar na conquista de melhores condições de vida e na construção de sociedades de convivência cuidadosa e harmônica entre seres humanos e com a Mãe de toda a vida, a Terra.
Contamos com a bênção de Deus e com o exemplo da esperança e profecia presentes no Magnificat de Maria, Mãe de Jesus e de todas as pessoas, para colocar em prática o que assumimos.
Brasília, 20 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

LUTE CONTRA AS SEMENTES SUICIDAS

HOJE É DIA DE LUTA PELO DIREITO UNIVERSAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. TEMOS DIREITO A ALIMENTOS SADIOS, SEM VENENOS, PRODUZIDOS COM SEMENTES NATURAIS DE CADA BIOMA. NADA DE TRANSGÊNICOS E, MENOS AINDA, DE SEMENTES SUICIDAS!

SEGUE NOTÍCIA DO DOCUMENTO ENTREGUE À PRESIDENTE DILMA NO RIO GRANDE DO SUL, EXIGINDO QUE ELA VETE QUALQUER DECISÃO DO CONGRESSO QUE POSSIBILITE A EXISTÊNCIA E USO DAS SEMENTES SUICIDAS EM NOSSO PAÍS. 

FAÇA VOCÊ TAMBÉM PRESSÃO SOBRE O DEPUTADO DE SUA REGIÃO E SOBRE O QUE FOI ELEITO COM SEU VOTO.


 Documento assinado por agroecologistas denuncia o risco da liberação das "sementes suicidas"


A deputada Marisa Formolo (PT) aproveitou a vinda da presidente Dilma Rousseff ao Estado no último final de semana para efetuar a entrega de carta dos agroecologistas. No documento, os representantes das entidades manifestam preocupação com o projeto de lei 268/2007, de autoria do Deputado Eduardo Sciarra  - PSD/PR, que permite a “flexibilização da proibição imposta pela Lei de Biossegurança e pela Convenção da Diversidade Biológica às tecnologias, que está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) na próxima quarta-feira, dia 16. “Se o projeto for aprovado, a agricultura como a conhecemos sofrerá impactos significativos, por isso entreguei a carta para que a presidenta tome conhecimento da gravidade da situação”, afirmou Marisa.



Leia a carta na íntegra:


Excelentíssima Presidenta Dilma,

Projeto de lei na pauta da CCJC para ser votado na próxima quarta-feira, 16 de outubro, viola moratória internacional assinada pelo Brasil e traz enormes riscos à realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável afetando diretamente a soberania e a segurança alimentar e nutricional bem como a biodiversidade não só no nosso país mas também no resto do mundo.
O Projeto de Lei (PL) n° 268/2007, de autoria do Deputado Eduardo Sciarra  - PSD/PR, permite a “flexibilização da proibição imposta pela Lei de Biossegurança e pela Convenção da Diversidade Biológica às tecnologias genéticas de restrição de uso (GURTs por sua sigla em inglês).
Essas tecnologias envolvem a manipulação da capacidade reprodutiva da planta na segunda geração, impedindo-a germinar quando se aplica um indutor químico externo, como um agrotóxico, por exemplo. São também chamadas de tecnologia “Terminator” ou sementes suicidas, pois visam assegurar uma espécie de “patente biológica”, impedindo que os agricultores reutilizem sementes de uma safra para outra, condenando-os para sempre a depender das empresas transnacionais de sementes.
Na prática, se aprovado, esse projeto permitiria a produção e comercialização de sementes transgênicas que se suicidam logo depois de colhidas para evitar que possam ser novamente usadas, característica suicida que poderia contaminar as sementes vizinhas.  Há risco de cruzamento com as sementes plantadas na vizinhança o que provocaria um grande impacto econômico para os produtores e sobre a biodiversidade. Seria o fim da agricultura como a conhecemos.
Justamente por estes e outros riscos sobre a biodiversidade, pela violação que implica sobre os direitos dos camponeses e agricultores, é que as Nações Unidas estabeleceram, em 2000, uma moratória internacional contra seu uso, tanto experimental quanto comercial.
A aprovação desse projeto não apenas estaria mudando a lei nacional, com consequências inaceitáveis para os camponeses e a biodiversidade, mas, também, o Brasil estaria violando, unilateralmente, um acordo internacional das Nações Unidas e abrindo, assim, a porta para que outros países também sejam pressionados a liberar esta tecnologia.
 Em todo o mundo, organizações ambientalistas, de agricultores, de desenvolvimento e outras, estão unidas contra o Terminator e se está desencadeando uma onda de protestos internacionais. Seria muito irônico e uma vergonha para o governo do Brasil que, com brasileiros ocupando os cargos de Diretor-Geral da FAO e de Secretário Executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, se rompa esta moratória emblemática de proteção à biodiversidade, aos direitos dos agricultores e à soberania alimentar.
O PL 268/2007 é inconstitucional, por ofensa à saúde humana e ao meio ambiente.

Assinam:
FBSSAN - Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Rede de Mulheres Negras para Segurança Alimentar
Plataforma Dhesca Brasil
FASE - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional
ANA – Articulação Nacional de Agroecologia
Rede Ecovida de Agroecologia
Terra de Direitos
ActionAid Brasil
Cooperativa Econativa
Cooperativa AECIA
Centro Ecológico

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PELA LIBERDADE E SOBERANIA DO POVO HAITIANO

Vale a pena tomar conhecimento da Declaração do Rio de Janeiro, aprovada pelos participantes da assembleia da rede Jubileu Sul Américas. 

A rede Jubileu combate todas as formas ilegais e ilegítimas de dívida entre os povos, pois elas servem como instrumento de dominação e exploração. No caso, o Brasil está aumentando sua dívida como o Haiti por ter assumido, desde 2004, fazer parte do comando da presença militar que não só não realizou o que foi prometido, como tem piorado a situação de vida do povo haitiano. 

Por isso, creio ser importante demonstrar, cada um na forma que puder, apoio à reivindicação do Senado e do povo do Haiti: que a ONU retire os soldados da MINUSTAH antes de maio de 2014.

Declaração do Rio de Janeiro
Pela retirada imediata das tropas da MINUSTAH do território haitiano

Nós, mulheres e homens, representantes de organizações sociais da nossa América e da rede Jubileu Sul/ Américas reunidos no Rio de Janeiro entre os dias 7 e 12 de outubro de 2013, contexto em que se realizou nossa Assembléia continental, reafirmamos o nosso mais firme rechaço e expressamos nossa indignação frente a ocupação militar ilegal do território do Haiti por tropas sob mandato das Nações Unidas, a maioria delas proveniente de nossos países. 

Com quase 10 anos de ocupação, a presença das tropas das Nações Unidas não contribuiu para ajudar o povo irmão do Haiti a sair da crise. Ao contrário, contribuiu fortemente para a piora da situação, agravando a dependência econômica, política e social e violando sistematicamente os direitos básicos das cidadãs e cidadãos desse país.

A MINUSTAH chegou ao território do Haiti em 1 de junho de 2004, mobilizou efetivos militares e policiais de mais de 35 países diferentes e utilizou recursos financeiros importantes com um orçamento anual de 700 milhões de dólares. Todos os objetivos definidos pelo Conselho de Segurança da ONU, em suas repetidas resoluções, fracassaram rotundamente.

A MINUSTAH faz parte da nova estratégia de dominação imperialista com a instrumentalização das tropas latinoamericanas e com uma agenda dominada por forças conservadoras dos exércitos do continente, considerações geopolíticas dos poderes imperialistas e interesses das empresas transnacionais. 

Reafirmamos nossa disposição em defender o direito Autodeterminação do Povo Haitiano, em conformidade com as Convenções Internacionais e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos de 1966.

Estamos indignados e condenamos a posição do Conselho de Segurança das Nações Unidas que já faz 9 anos a cada mês de outubro prorroga por 12 meses o mandato de uma força militar e policial que trabalha abertamente em contradição com todos os princípios e valores proclamados diariamente na retórica das Nações Unidas sobre direitos humanos.

Durante o ano de 2013 a MINUSTAH seguiu acumulando crimes contra o Povo do Haiti com violações massivas e repetidas contras mulheres, jovens, crianças; a exploração sexual sistemática contra numerosos jovens; a ocupação de infraestruturas essenciais; intervenções ilegais, roubo e repressão as manifestações populares (pacíficas). Durante este ano seguem morrendo centenas de pessoas assassinadas pelo cólera introduzindo no país pelas tropas da ONU.

O clima de segurança não está melhorando e a MINUSTHA contribuiu para debilitar as instituições nacionais com um sistema judicial que não goza de um nível aceitável de credibilidade e um conselho eleitoral questionável e incapaz de realizar eleições em respeito ao calendário constitucional.

Nós, representantes da Red Jubileu Sul/ Américas, exigimos:

1.      O fim imediato da presença das tropas da MINUSTAH no território haitiano;

2.      O pleno respeito a vontade expressa pelo Senado da República do Haiti em sua resolução que reclama pela retirada  das tropas da MINUSTAH antes de 14 de Maio de 2014

3.      Que a ONU reconheça sua responsabilidade e indenize as famílias das quase 9000 pessoas assassinada pelo cólera e as 700.000 pessoas infectadas, e que tome medidas de reparação incluindo a implementação de um sistema facilitado de acesso universal a água potável

4.      Aos Parlamentários do continente que a apoiem a resolução do Senado haitiano;

5.      Aos governos latino-americanos que retirem de imediato seus efetivos da MINUSTAH, reconhecendo a enorme contribuição do Povo do Haiti aos processos de independência do século XIX e a total inadequação da MINUSTAH com relação as necessidades urgentes do Povo haitiano

As organizações que assinam essa declaração unem-se as repetidas ondas de mobilização e denúncias que levaram numerosos setores da nação haitiana a manifestar seu rechaço a presença militar, incluindo a recente construção da Praça da Resistência na cidade de Port Salut. Saudamos o excelente trabalho realizado pelos comitês solidários com o Haiti nos diversos países de nossa região e no mundo, assim como os numerosos pronunciamentos de organizações populares, redes e movimentos sociais exigindo a retirada das Tropas da MINUSTAH.

Convocamos todas as organizações sociais, redes e movimentos socais de nosso continente a solidarizarem-se nessa luta em defesa da dignidade do povo irmão haitiano. É um dever urgente para todos e todas comprometidas/os na luta por soberania, autodeterminação e liberdade. A MINUSTAH constituí  uma ameaça a nossa liberdade. Hoje somos todas e todos haitianos!

Organizações  Assinantes

Rio de Janeiro, Brasil, 12 de outubro de 2013
Jubileo Sur / Américas
Rede Jubileu Sul Brasil
PACS,  Políticas Alternativas para o Cone Sul Brasil
Diálogo 2000 – Jubileo Sur Argentina
Viento Sur, Chile
Acción Ecológica, Ecuador
Movimiento Social Nicaragüense
Red Sinti Techan, El Salvador
Organización Fraternal Negra Hondureña OFRANEH
Agenda Cantonal de Mujeres Desamparadeñas ACAMUDE, Costa Rica
Asociación Coordinadora Nacional de Pobladores de Áreas Marginadas de Guatemala
Plataforma de Acción por un Desarrollo Alternativo PAPDA, Haití
Plataforma de Organizaciones Haitianas de Derechos Humanos POHDH, Haití
Bataye Ouvrière, Haití
Centro Memorial Martín Luther King, Jr., Cuba
Servicio Paz y Justicia, Paraguay
Servicio Paz y Justicia en América Latina

A ENERGIA SOLAR NO MUNDO E NO BRASIL

Participei na semana passada, na África do Sul, da Conferência sobre Energia Solar promovida pela Misereor, uma entidade de solidariedade internacional da Igreja Católica da Alemanha. Estiveram nela representantes de entidades da Índia, da África do Sul, do Brasil e da Alemanha. Vale a pena apresentar alguns destaques.

Das apresentações sobre a política energética da Alemanha, que dá prioridade às fontes mais limpas, e de modo especial ao sol, foi importante a história popular contra a energia nuclear. Foi difícil e cheia de violência, mas foi dela que nasceram duas decisões políticas: a de abandonar a produção de energia nuclear, e a de promover, no lugar dela, a energia solar e eólica. É muito importante ter presente que a Alemanha se tornou o país que mais produz energia solar porque o povo exigiu isso de seus governantes. E agora têm metas para ir fechando todas as usinas nucleares e para ir aumentando a energia produzida com fontes mais limpas.

Já na Índia, África do Sul e Brasil ainda não há uma decisão política firme de usar o sol e os ventos com fontes de energia. A maioria das iniciativas que vão nesta direção dependem de recursos de apoio levantados por entidades que trabalham especialmente junto e em favor das comunidades empobrecidas. Ela aparece, por isso, como se fosse energia pobre para os pobres, e não como uma fonte incalculável e natural de energia.

Outra coisa que chamou atenção foi a situação de empobrecimento da maioria dos africanos do sul, dos indianos e dos brasileiros. Interessante é que os três países tiveram boa oportunidade para mudar a política que sempre favoreceu a poucos, primeiro os colonizadores, depois os ricos dos países independentes: a Índia a teve em seu processo de independência da colonização inglesa, no final dos anos 40 do século passado; a África do Sul a teve com o fim do regime fascista do apparteid, nos anos 90, e o Brasil a teve com a eleição do Lula, já que o PT chegou ao poder para mudar profundamente a realidade da vida dos empobrecidos. Em todos eles, porém, a oportunidade foi perdida, e lá, como aqui, os governos preferiram fazer alianças com os ricos em favor da promoção do crescimento econômico. E o resultado é que, mesmo havendo algumas pequenas melhoras na vida dos empobrecidos, os ricos ficaram mais ricos e poderosos.
       




URGENTE: LUTE AGORA CONTRA AS SEMENTES SUICIDAS!

AMIGAS E AMIGOS,

NÃO SEI NEM COMO EXPRESSAR MINHA INDIGNAÇÃO, SEJA CONTRA AS EMPRESAS QUE PAGAM PARA CONSEGUIR QUE UM PAÍS ACEITE SUAS SEMENTES TRANSGÊNICAS TERMINATOR = SUICIDAS, SEJA CONTRA O CONGRESSO NACIONAL QUE ESTÁ ACEITANDO DEBATER E TALVEZ APROVAR ESTA PRETENSÃO LITERALMENTE SUICIDA.

AFINAL, SE ISSO FOR APROVADO, A HUMANIDADE ESTARÁ DANDO O PASSO MAIS LOUCO NA DIREÇÃO DE SUA AUTODESTRUIÇÃO, PORQUE ESSE TIPO DE SEMENTE É EXATAMENTE O CONTRÁRIO DE TUDO QUE TORNOU POSSÍVEL QUE SERES HUMANOS PUDESSEM SURGIR E VIVER NO PLANETA TERRA: ELAS SÃO O CONTRÁRIO DA BIODIVERSIDADE; ELAS SÃO O CONTROLE FINANCEIRO DIRETO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS; ELAS SÃO A GOTA QUE FALTAVA PARA A DESERTIFICAÇÃO GERAL...

AGORA, PERGUNTEMO-NOS: TEREMOS POSSIBILIDADE DE REPRODUZIR-NOS AQUI SE, COM ALTA CERTEZA, QUASE TODOS OS CIENTISTAS DECLARAM QUE ESTAMOS EM ROTA DE AQUECIMENTO CONSTANTE E PODEMOS EMPURRAR A TERRA A TER, EM MÉDIA, MAIS TRÊS OU QUATRO GRAUS CELSIUS DE AQUECIMENTO? COM ESTA TEMPERATURA, SOBREVIVEREMOS AO CALOR E AOS FENÔMENOS CLIMÁTICOS CADA VEZ MAIS INTENSOS?

POR ISSO, DIGAMOS, ENQUANTO AINDA É TEMPO, AOS DEPUTADOS E SENADORES: NÃO COMETAM MAIS ESTE CRIME CONTRA A VIDA, A DA TERRA, A DE TODOS OS SERES VIVOS E A NOSSA! NÃO SE SUBMETAM NEM SE VENDAM À MONSANTO E AOS DEMAIS LABORATÓRIOS QUE SÓ MIRAM SUA CONTA BANCÁRIA E SEU PODER DE MERCADO! PENSEM, SE FOREM CAPAZES, NA RESPONSABILIDADE QUE CAIRÁ SOBRE VOCÊS, CASO APROVEM ESSA PRETENSÃO CRIMINOSA, TRAVESTIDA DE AVANÇO CIENTÍFICO! PENSEM DE MODO ESPECIAL NA MALDIÇÃO QUE CAIRÁ SOBRE VOCÊS POR CAUSA DO AUMENTO DA MORTE DE PESSOAS POR FOME, JÁ QUE ESTAS SEMENTES TÊM COMO OBJETIVO ÚNICO AUMENTAR OS LUCROS DAS EMPRESAS QUE SERÃO PROPRIETÁRIAS DAS SEMENTES QUE DEVERÃO SE COMPRADAS PARA CADA PLANTIO, E ISSO NECESSARIAMENTE AUMENTARÁ O PREÇO DOS ALIMENTOS - E OS EMPOBRECIDOS, COM RENDAS CADA VEZ MAIS BAIXAS, NÃO TERÃO ACESSO AOS ALIMENTOS-MERCADORIAS.

O QUE NOS CABE FAZER EM RELAÇÃO A ESSAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS QUE QUEREM CONTROLAR NOSSA VIDA E A VIDA DA TERRA? PODEMOS FICAR INDIFERENTES? OU DEVEREMOS BUSCAR TODA E QUALQUER CRIATIVIDADE SOCIOPOLÍTICA PARA RESPONSABILIZAR ÉTICA E JUDICIALMENTE SEUS DONOS E ADMINISTRADORES COMO PESSOAS E EMPESAS QUE TÊM TUDO A VER COM A MISÉRIA E COM A FOME QUE MATA TANTOS SERES HUMANOS? E QUE TÊM TUDO A VER COM A PROFUNDA CRISE VIVIDA PELA TERRA, MÃE DE TODAS AS FORMAS DE VIDA QUE CONHECEMOS?

DEDIQUEM UM MINUTO PARA ABRIR A PÁGINA LINCADA ABAIXO E APOIEM ESTA AÇÃO POLÍTICA COLETIVA EM RELAÇÃO AO CONGRESSO NACIONAL.


ALERTA URGENTE! VAMOS AGIR AGORA PARA QUE NOSSAS SEMENTES NÃO SE TORNEM SUICIDAS!

Na semana em que comemoramos o  “dia mundial da alimentação” cujo tema é "Sistemas alimentares sustentáveis para a Segurança Alimentar e Nutricional", fomos surpreendidos com um fato extremamente grave que afeta diretamente a soberania e a segurança alimentar e nutricional em nosso país.  Trata-se do Projeto de Lei (PL) n° 268/2007, de autoria do Deputado Eduardo Sciarra  - PSD/PR, que permite a “flexibilização da proibição imposta pela Lei de Biossegurança e pela Convenção da Diversidade Biológica às tecnologias genéticas de restrição de uso GURTs[1]. Na prática, se aprovado, esse projeto irá permitir a produção e comercialização de sementes transgênicas suicidas, ou seja, que após a colheita não voltam a germinar, obrigando os agricultores a comprar sementes todas as safras. Pior ainda, como já observamos com os transgênicos atuais, as sementes suicidas irão contaminar as sementes não transgênicas, fazendo com que todas possam vir a se tornar estéreis.   
O projeto já está aprovado na Comissão de Agricultura, mas recebeu voto contrário da Comissão do Meio Ambiente. Portanto, é muito importante que toda a sociedade se manifeste junto aos Deputados que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre os gravíssimos riscos desta liberação e pedindo, portanto a sua REJEIÇÃO.


Para se manifestar, você e/ou sua organização podem assinar a carta abaixo e enviar diretamente por e-mail aos deputados que compõe a CCJ (e-mails abaixo). Vamos inundar os e-mails da Câmara! Ou também pode assinar a petição on line disponível no seguinte endereço: https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/a-comiss%C3%A3o-de-constitui%C3%A7%C3%A3o-e-justi%C3%A7a-da-c%C3%A2mara-dos-deputados-do-brasil-diga-n%C3%A3o-aos-exterminadores-de-sementes-contra-o-projeto-de-lei-268-2007-no-brasil

domingo, 6 de outubro de 2013

CONVIVÊNCIA COM A AMAZÔNIA E NOVA POLÍTICA ENERGÉTICA



Tive a alegria de participar, nesta semana, em Manaus, de mais um encontro da Articulação pela Convivência com a Amazônia, e nele se decidiu organizar um ciclo de debates sobre o que é e como promover a Convivência com a Amazônia. No meu entendimento, é uma forma de vida que reconhece, como fazem os povos tradicionais, que as pessoas e povos foram acolhidos por este berço de biodiversidade criado pela Terra em sua longa história. A Amazônia e os outros seis biomas existentes no Brasil são um dom gratuito, um presente da Terra e de Deus, para quem crê ser ele Criador. Por isso, em vez de considerar-se dono e com direito de explorar as riquezas da natureza, as pessoas e povos convivem com ela, respeitando e cuidando de todos os seres vivos e de tudo que torna possível a vida. Ao produzir o que necessitam para viver e serem felizes, as pessoas e os povos agem em cooperação e respeito com as energia geradoras de vida da Terra. Nada de explorá-la, gerando desequilíbrios.
Como se vê, a Articulação decidiu colocar em debate o projeto dominante de Amazônia, centrado na exploração das suas riquezas, na extração de minérios, na comercialização da madeira, no uso dos rios para formar lagos que alimentam hidrelétricas, na derrubada de floresta para implantar a pecuária e produção de grãos no sistema do agronegócio. Um debate urgente, porque se não forem valorizadas e multiplicadas as práticas de convivência com o bioma, a Amazônia será destruída pela exploração capitalista.
 Por outro lado, acontecerá nesta semana na África do Sul uma conferência internacional sobre a produção e uso de energia que não destruam a vida humana na Terra. De fato, a Terra não aguentará que se continue produzindo energia com fontes fósseis, átomos de urânio, água dos rios. Será preciso, e com urgência, diminuir o consumo de energia, revendo o que realmente precisamos para sermos felizes; e será preciso produzir o que realmente for necessário de forma descentralizada e com participação das comunidades e usando fontes menos poluentes, como o sol, os ventos, o movimento natural das águas, a biomassa. E a energia não poderá ser mercadoria, fonte de lucros de empresas; deverá ser um bem público e colocado a serviço da vida. 
            Ivo Poletto, para a RCR