Acabo de ler uma notícia que dá conta da situação criada com os vetos parciais da Presidente Dilma Roussef ao Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional.
"Uma decepção para todos os brasileiros" - define o Comitê Brasileiro em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.
"Inaceitáveis" - repetem deputados federais, indicando sua disposição de propor a derrubada dos vetos no Congresso Nacional.
"Inconstitucionais" - definem representantes da direita conservadora, afirmando sua disposição de entrar com ação no Supremo Tribunal Federal contra os vetos.
Diante dessa demonstração de ruptura na sociedade brasileira, já anunciada antes dos vetos, não teria agido mais acertadamente a Presidente se tivesse acolhido a proposta de Veto Total, subscrita por mais de dois milhões de cidadãos e cidadãs?
De toda maneira, contudo, a reação dos grupos minoritários interessados nas vantagens presentes no novo Código Florestal não deixaria de molestar a Presidente Dilma; para eles, a única alternativa aceitável era sua aprovação integral, sem vetos. E fariam o possível e impossível para derrubar o veto total no Congresso.
O que resta como alternativas para a sociedade civil, para a cidadania, para o povo que, segundo a Constituição Federal, é a única fonte de poder político na sociedade brasileira?
Não pode e não quer aprovar o que é desejado e imposto pelo Congresso dominado pelos interesses dos grandes proprietários e donos do agronegócio. Não pode aceitar também o que continua presente depois dos vetos publicados pela Presidente, porque ainda assim não passa de uma lei que legitima a agressão ao meio ambiente. Não pode, então, apoiar nem o Congresso nem a Presidência da República.
Para mim, está mais do que evidente a situação de tensão política que só pode ser enfrentada e sanada por uma decisão soberana do Povo Brasileiro. Se os "representantes" não se entendem e não conseguem definir os caminhos legais e os procedimentos políticos capazes de preservar e garantir os direitos de todas as pessoas e o meio ambiente da vida, que seja chamado o conjunto dos "representados", o conjunto dos cidadãos e cidadãs para que, de forma soberana, defina como deseja, quer e exige que sejam definidas as relações de todos - pessoas, povos, comunidades tradicionais e empresas - com o meio ambiente da vida - ar, água, córregos, rios, florestas, vegetação, encostas e morros -, para que tudo esteja a serviço do Bem Viver de todos os brasileiros e brasileiras e de toda a humanidade.
Vamos exigir, por isso, que seja organizado, e logo, um Referendo nacional, pois é através dele que, segundo a Constituição Federal, a Soberania Popular decide se aceita ou não o que foi votado pelo Congresso Nacional como novo Código Florestal e parcialmente vetado pela Presidência da República.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
POR UMA ASSEMBLEIA DOS POVOS PERMANENTE, DEMOCRÁTICA E SEM DONOS
Pode-se dizer que a autoconvocação dos movimentos e
organizações sociais do mundo para a Cúpula dos Povos, a ser realizada no Rio
de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho de 2012, é expressão de soberania
popular mundial. Mesmo com limites, será um espaço aberto para definir o que os
povos querem que se faça para recuperar o meio ambiente da vida na Terra,
gravemente agredido pelo sistema de crescimento econômico sem fim promovido e
imposto pelas empresas e governos capitalistas.
De toda forma, será a primeira prática de uma Cúpula, ou
Conferência, internacional autônoma em relação aos governos dos países que
constituem a ONU, e autônoma, por isso, em relação à própria ONU. Como as
decisões ou embromações da Rio+20 serão tomadas por representantes de governos
submetidos e a serviço dos grupos econômicos que controlam e usam do mercado
capitalista globalizado, é praticamente certo que nada de novo e sério será
definido, repetindo os circos a que foram reduzidas as muitas conferências realizadas
a parir de ECO´92. Se os avanços seguirem a lógica e os rumos das anteriores, a
Rio+20 promoverá a proposta de Economia Verde elaborada e vista como
indispensável pelas grandes corporações capitalistas. Será mais uma tentativa
de tapar o sol com a peneira: dizer que com a incorporação dos bens naturais ao
mundo das mercadorias será possível manter o crescimento econômico de forma
ambientalmente equilibrada.
Diante da constatação de que a ONU não consegue ser espaço
de articulação mundial independente dos grupos e países capitalistas
dominantes, não será tarefa e desafio da Cúpula dos Povos abrir um processo
constitutivo de uma Assembleia dos Povos permanente, democrática, sem donos?
Esse processo poderia ser realizado no período de um ano, com dinâmica e
metodologia participativa, encerrado com uma Cúpula dos Povos com o objetivo específico
de definir a missão, os princípios, os valores em que se fundará a Assembleia
Permanente dos Povos, bem como o planejamento inicial de suas ações e as
mediações organizativas necessárias.
Se a Cúpula dos Povos não assumir este desafio, quem dará
este passo absolutamente necessário para evitar que a humanidade siga para o
abismo criado e recriado pelo capitalismo liberal e neoliberal? Para quem leva
a sério o que já se conhece das causas e das conseqüências socioambientais do
aquecimento e das mudanças climáticas, é absolutamente urgente dar um passo
capaz de despertar o senso crítico e a esperança dos povos da Terra, gerando uma
energia política soberana capaz de exigir democraticamente as transformações
estruturais que devem ser feitas para reconstruir relações de cooperação e
cuidado com a Terra, única mãe da vida que conhecemos.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
ATÉ A MACABRA FESTA DA DERRUBADA DA ÚLTIMA ÁRVORE!
Entrem no endereço abaixo para ver melhor o que querem ou impõem os que aprovaram o nov código florestal. E nãos, onde em como viveremos?
quinta-feira, 10 de maio de 2012
VIDA NA TERRA CONTINUA AMEAÇADA PELO AQUECIMENTO GLOBAL
AO CONTRÁRIO DO QUE FOI PROPALADO PELA MÍDIA, O ARTIGO DE ROBERTO MALVEZZI DEIXA CLARO EM QUE LOVELOCK MUDOU EM RELAÇÃO ÀS SUAS PREVISÕES. RECONHECENDO QUE ESPERAVA MAIOR VELOCIDADE, ELE DÁ RAZÃO AOS CENÁRIOS ELABORADOS PELO CONJUNTO DE PESQUISADORES DO IPCC.
A revisão de Lovelock.
Roberto Malvezzi (Gogó)
James
Lovelock, o cientista da teoria de Gaia, surpreende mais uma vez. Agora,
fazendo uma revisão da mais pavorosa previsão sua a respeito do
aquecimento global, afirma textualmente que ele "não está acontecendo na
velocidade prevista". Em outras palavras, a previsão que até o final
desse século só haveria seres humanos nas regiões geladas onde hoje
estão os pólos, foi refeita.
Em si, a afirmação de Lovelock é um alívio. Afinal, a
extinção massiva da vida, inclusive da humana, já não aparece num
horizonte tão curto em termos históricos.
Diante dessa revisão logo surgiram as hienas do
status quo, afirmando que as previsões das mudanças climáticas estão
sendo enterradas. Entretanto, a afirmação do cientista é que elas "estão
acontecendo, mas numa velocidade mais lenta que a que ele previa".
Portanto, não é hora de continuarmos com a emissão
de CO2 na quantidade agora emitida, na derrubada das florestas, nas
mudanças do Código Florestal, sob o pretexto que as mudanças climáticas
são mais lentas que o previsível. Essa é a filosofia das cabeças que se
recusam a encarar os fatos.
Os fenômenos extremos estão acontencendo e se
agudizando; as geleiras derretendo; a perda dos aquíferos em expansão; a
corrosão da biodiversidade em aceleração; a perda de solos
agricultáveis ídem. Um simples grau a mais na temperatura média da Terra
já ocasiona problemas climáticos, com consequetes tragédias,
suficientes para nos precavermos.
Com a revisão de Lovelock, permanecem ainda mais
vivas e pertinentes as previsões do IPCC, com o aumento da temperatura
média da Terra até o final do século entre dois e quatro graus. Segundo
esse bloco de cientistas, o esforço humano deveria ser para tentar
conter a mudança da temperatura no limite de dois graus, para que a
tragédia não seja fora de qualquer controle.
A boa notícia que vem da revisão de Lovelock é que
podemos ter mais chances, talvez um pouco mais de tempo, para evitarmos o
pior.
Mais que nunca, ao invés de acelerarmos a
depredação, seria hora de aumentar a precaução, com preservação das
florestas, a mudança na matriz energética, a diminuição do consumo, o
cuidado com os solos e água, assim por diante. Enfim, reinventarmos
nossa civilização.
É o que gostaríamos de ver sinalizar a Rio+20, é o que defende a Cúpula dos Povos.
COJUNTURA DO MUNDO DO TRABALHO
VEJAM DADOS E REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA O TRABALHO NO BRASIL.
Conjuntura da Semana. O mundo do trabalho brasileiro: Avanços, persistências e desafios
A análise da conjuntura da semana é uma
(re)leitura das Notícias do Dia publicadas
diariamente no sítio do IHU. A análise é
elaborada, em fina sintonia com o Instituto
Humanitas Unisinos – IHU, pelos
colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos
Trabalhadores – CEPAT, parceiro
estratégico do IHU, com sede em Curitiba-PR e por Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN, parceiro do
IHU na elaboração das Notícias do Dia.
Sumário
O mundo do trabalho no Brasil
Sociedade do pleno emprego?
Indicadores salariais
Terceirização, rotatividade, doenças, acidentes
A ameaça da desindustrialização
Agenda da flexibilização volta à tona
A falácia da terceirização
Nova versão do ‘negociado sobre o legislado’?
Movimento sindical e a atual conjuntura
Sindicatos em declínio?
Fragmentação do movimento sindical
Uma agenda para o mundo do trabalho
Ganhos no 1º de maio. Apenas para a “elite operária”?
A análise completa encontra-se disponível no link:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/509211-conjuntura-da-semana-o-mundo-do-trabalho-brasileiro-avancos-persistencias-e-desafios
Abraços,
Equipe Cepat/Cj-Cias
Sumário
O mundo do trabalho no Brasil
Sociedade do pleno emprego?
Indicadores salariais
Terceirização, rotatividade, doenças, acidentes
A ameaça da desindustrialização
Agenda da flexibilização volta à tona
A falácia da terceirização
Nova versão do ‘negociado sobre o legislado’?
Movimento sindical e a atual conjuntura
Sindicatos em declínio?
Fragmentação do movimento sindical
Uma agenda para o mundo do trabalho
Ganhos no 1º de maio. Apenas para a “elite operária”?
A análise completa encontra-se disponível no link:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/509211-conjuntura-da-semana-o-mundo-do-trabalho-brasileiro-avancos-persistencias-e-desafios
Abraços,
Equipe Cepat/Cj-Cias
INDIGNE-SE COM A DÍVIDA DO BRASIL
VALE A PENA ENTRAR NO SÍTIO ELETRÔNICO DA AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA. DUVIDO QUE ALGUÉM NÃO FIQUE INDIGADO COM OS DADOS PÚBLICOS DO ENDIVIDAMENTO E DO CUSTO SOCIAL E AMBIENTAL QUE ELE SIGNIFICA. POR OUTRO LADO, VALE TAMBÉM PARA INFORMAR-SE SOBRE O AVANÇO MUNDIAL DA ESTRATÉGIA POLÍTICA DA AUDITORIA DA DÍVIDA.
Prezados (as) amigos (as) da Auditoria Cidadã da Dívida,
Já está no ar, em fase de testes, a nova página da Auditoria Cidadã da Dívida na internet: www.auditoriacidada.org.br, onde vocês podem acessar todo o material da Auditoria, em um novo formato mais moderno e de fácil visualização do conteúdo.
Em
destaque, nessa nova página, confiram nossos comentários sobre as
recentes medidas do governo relacionadas à Caderneta de Poupança e aos
Juros.
O
lançamento oficial na nova página será realizado em evento nas próximas
semanas - para o qual todos serão convidados - mas desde já pedimos aos
amigos que naveguem na nova página e apontem sugestões e críticas, para
que no dia do lançamento já tenhamos tudo corrigido.
Antecipadamente agradecemos pelo apoio.
Atenciosamente,
Maria Lucia Fattorelli
Rodrigo Ávila
Coordenação da Auditoria Cidadã da Dívida
_____________________________________________________________________
SAS, Quadra 5, Lote 7, Bloco N, 1º andar – Brasília –DF – Cep – 70070-939 - Edifício Ordem dos Advogados do Brasil
Telefone (61) 2193-9731 – (61) 8147-1196 - E-mail auditoriacidada@terra.com.br – www.auditoriacidada.org.br
quinta-feira, 3 de maio de 2012
13 RAZÕES PARA O VETO TOTAL AO NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Amigas, amigos,
vejam 13 razões para o Veto Total do projeto de Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional. O texto serve para dar segurnaça a quem está participando da campanha de pressão para que a presidente Dilma vete o texto por inteiro, e não apenas alguns pontos. Na verdade, como já afirmamos, o texto está todo envenenado pelos interesses e privilégios dos grandes proprietários do país e é uma grande ameaça ao meio ambiente vital para todos os seres vivos.
vejam 13 razões para o Veto Total do projeto de Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional. O texto serve para dar segurnaça a quem está participando da campanha de pressão para que a presidente Dilma vete o texto por inteiro, e não apenas alguns pontos. Na verdade, como já afirmamos, o texto está todo envenenado pelos interesses e privilégios dos grandes proprietários do país e é uma grande ameaça ao meio ambiente vital para todos os seres vivos.
13 Razões para o Veto Total ao PL 1876/99 do Código
Florestal
Texto
reflete exame minucioso do Projeto de Lei 1876/99, revisado pela Câmara dos
Deputados na semana passada, à luz dos compromissos da Presidenta Dilma
Rousseff assumidos em sua campanha nas eleições de 2010.
por André Lima, Raul Valle e Tasso Azevedo*
Para
cumprir seu compromisso de campanha e não permitir incentivos a mais
desmatamentos, redução de área de preservação e anistia a crimes ambientais, a
Presidenta Dilma terá que reverter ou recuperar, no mínimo, os dispositivos
identificados abaixo. No entanto, a maioria dos dispositivos são irreversíveis
ou irrecuperáveis por meio de veto parcial.
A
hipótese de vetos pontuais a alguns ou mesmo a todos os dispositivos aqui
comentados, além de não resolver os problemas centrais colocados por cada
dispositivo (aprovado ou rejeitado), terá como efeito a entrada em vigor de uma
legislação despida de clareza, de objetivos, de razoabilidade, de
proporcionalidade e de justiça social. Vulnerável, pois, ao provável
questionamento de sua constitucionalidade. Além disso, deixará um vazio de
proteção em temas sensíveis como as veredas na região de cerrado e os mangues.
Para
preencher os vazios fala-se da alternativa de uma Medida Provisória
concomitante com a mensagem de veto parcial. Porém esta não é uma solução, pois
devolve à bancada ruralista e à base rebelde na Câmara dos Deputados o poder
final de decidir novamente sobre a mesma matéria. A Câmara dos Deputados
infelizmente já demonstrou por duas vezes - em menos de um ano - não ter
compromisso e responsabilidade para com o código florestal. Partidos da base do
governo como o PSD, PR, PP, PTB, PDT capitaneados pelo PMDB, elegeram o código
florestal como a “questão de honra” para derrotar politicamente o governo por
razões exóticas à matéria.
Seja por
não atender ao interesse público nacional por uma legislação que salvaguarde o
equilíbrio ecológico, o uso sustentável dos recursos naturais e a justiça
social, seja por ferir frontalmente os princípios do desenvolvimento
sustentável, da função social da propriedade rural, da precaução, do interesse
público, da razoabilidade e proporcionalidade, da isonomia e da proibição de
retrocesso em matéria de direitos sociais, o texto aprovado na Câmara dos
Deputados merece ser vetado na íntegra pela Presidenta da República.
Ato
contínuo deve ser constituído uma força tarefa para elaborar uma proposta de
Política Florestal ampla para o Brasil a ser apresentada no Senado Federal e
que substitua o atual código florestal elevando o grau de conservação das
florestas e ampliando de forma decisiva as oportunidades para aqueles que
desejam fazer prosperar no Brasil uma atividade rural sustentável que nos dê
orgulho não só do que produzimos, mas da forma como produzimos.
Enquanto
esta nova lei é criada, é plenamente possível por meio da legislação vigente e
de regulamentos (decretos e resoluções do CONAMA) o estabelecimento de
mecanismos de viabilizem a regularização ambiental e a atividade agropecuária,
principalmente dos pequenos produtores rurais.
13 razões para o Veto Total
1.
Supressão do artigo primeiro do texto aprovado pelo Senado que estabelecia os
princípios jurídicos de interpretação da lei que lhe garantia a essência
ambiental no caso de controvérsias judiciais ou administrativas. Sem esse
dispositivo, e considerando-se todos os demais problemas abaixo elencado neste
texto, fica explícito que o propósito da lei é simplesmente consolidar
atividades agropecuárias ilegais em áreas ambientalmente sensíveis, ou seja,
uma lei de anistia florestal. Não há como sanar a supressão desses
princípios pelo veto.
2.
Utilização de conceito incerto e genérico de pousio e supressão do conceito de
áreas abandonadas e subutilizadas. Ao definir pousio como período de não cultivo (em
tese para descanso do solo) sem limite de tempo (Art. 3 inciso XI), o projeto
permitirá novos desmatamentos em áreas de preservação (encostas, nascentes
etc.) sob a alegação de que uma floresta em regeneração (por vezes há 10 anos
ou mais) é, na verdade, uma área agrícola “em descanso”. Associado ao fato de
que o conceito de áreas abandonadas ou subutilizadas, previsto tanto na
legislação hoje em vigor como no texto do Senado, foi deliberadamente
suprimido, teremos um duro golpe na democratização do acesso e da terra, pois
áreas mal-utilizadas, possuídas apenas para fins especulativos, serão do dia
para a noite terras “produtivas em descanso”. Essa brecha enorme para novos
desmatamentos não pode ser resolvida com veto.
3.
Dispensa de proteção de 50 metros no entorno de veredas (inciso XI do ART. 4º
ART). Isso
significa a consolidação de ocupações ilegalmente feitas nessas áreas como
também novos desmatamentos no entorno das veredas hoje protegidas. Pelo
texto aprovado, embora as veredas continuem sendo consideradas área de
preservação, elas estarão na prática desprotegidas, pois seu entorno imediato
estará sujeito a desmatamento, assoreamento e possivelmente a contaminação com
agroquímicos. Sendo as veredas uma das principais fontes de água do Cerrado, o
prejuízo é enorme, e não é sanável pelo veto presidencial.
4. Desproteção
às áreas úmidas brasileiras. Com a mudança na forma de cálculo das áreas de
preservação ao longo dos rios (art.4o), o projeto deixa desprotegidos, segundo
cálculos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), 400 mil km2 de
várzeas e igapós. Isso permitirá que esses ecossistemas riquíssimos possam ser
ocupados por atividades agropecuárias intensivas, afetando não só a
biodiversidade como a sobrevivência de centenas de milhares de famílias que
delas fazem uso sustentável.
5.
Aumento das possibilidades legais de novos desmatamentos em APP - O novo texto (no §6º do Art4o)
autoriza novos desmatamentos indiscriminadamente em APP para implantação de
projetos de aquicultura em propriedades com até 15 mólulos fiscais (na
Amazônia, propriedades com até 1500ha – na Mata Atlântica propriedades com mais
de mil hectares) e altera a definição das áreas de topo de morro reduzindo
significativamente a sua área de aplicação (art.4º, IX). Em nenhum dos dois
casos o Veto pode reverter o estrago que a nova Lei irá causar, ampliando as
áreas de desmatamento em áreas sensíveis.
6.
Ampliação de forma ampla e indiscriminada do desmatamento e ocupação nos
manguezais ao
separar os Apicuns e Salgados do conceito de manguezal e ao delegar o poder de
ampliar e legalizar ocupações nesses espaços aos Zoneamentos Estaduais, sem
qualquer restrição objetiva (§§ 5º e 6º do art. 12). Os estados terão
amplos poderes para legalizar e liberar novas ocupações nessas áreas. Resultado
– enorme risco de significativa perda de área de manguezais que são cruciais
para conservação da biodiversiadade e produção marinha na zona costeira. Não
tem com resgatar pelo Veto as condições objetivas para ocupação parcial
desses espaços tão pouco o conceito de manguezal que inclui apicuns e salgados.
7.
Permite que a reserva legal na Amazônia seja diminuída mesmo para desmatamentos
futuros, ao não
estabelecer, no art. 14, um limite temporal para que o Zoneamento Ecológico
Econômico autorize a redução de 80% para 50% do imóvel. A lei atual já traz
essa deficiência, que incentiva que desmatamentos ilegais sejam feitos na
expectativa de que zoneamentos futuros venham legaliza-los, e o projeto não
resolve o problema.
8.
Dispensa de recomposição de APPs. O texto revisado pela Câmara ressuscita a emenda
164 (aprovada na primeira votação na Câmara dos Deputados, contra a orientação
do governo) que consolida todas as ocupações agropecuárias existentes às
margens dos rios, algo que a ciência brasileira vem reiteradamente dizendo ser
um equívoco gigantesco. Apesar de prever a obrigatoriedade de recomposição
mínima de 15 metros para rios inferiores a 10 metros de largura, fica em aberto
a obrigatoriedade de recomposição de APPs de rios maiores, o que gera não só um
possível paradoxo (só partes dos rios seriam protegidas), como abre uma lacuna
jurídica imensa, a qual só poderá ser resolvida por via judicial, aumentando a
tão indesejada insegurança jurídica. O fim da obrigação de recuperação do
dano ambiental promovida pelo projeto condenará mais de 70% das bacias hidrográficas
da Mata Atlântica, as quais já tem mais de 85% de sua vegetação nativa
desmatada. Ademais, embora a alegação seja legalizar áreas que já estavam
“em produção” antes de supostas mudanças nos limites legais, o projeto
anistia todos os desmatamentos feitos até 2008, quando a última modificação
legal foi em 1986. Mistura-se, portanto, os que agiram de acordo com a lei da
época com os que deliberadamente desmataram áreas protegidas apostando na
impunidade (que o projeto visa garantir). Cria-se, assim, uma situação
anti-isonômica, tanto por não fazer qualquer distinção entre pequenos e grandes
proprietários em situação irregular, como por beneficiar aqueles que desmataram
ilegalmente em detrimento dos proprietários que o fizeram de forma legal ou
mantiveram suas APPs conservadas. É flagrante, portanto, a falta de
razoabilidade e proporcionalidade da norma contida no artigo 62, e um
retrocesso monumental na proteção de nossas fontes de água.
9.
Consolidação de pecuária improdutiva em encostas, bordas de chapadas, topos de
morros e áreas em altitude acima de 1800 metros (art. 64) o que representa um
grave problema ambiental principalmente na região sudeste do País pela instabilidade das áreas
(áreas de risco), inadequação e improdutividade dessas atividades nesses
espaços. No entanto, o veto pontual a esse dispositivo inviabilizará atividades
menos impactantes com espécies arbóreas perenes (café, maçã dentre outras) em
pequenas propriedades rurais, hipóteses em que houve algum consenso no debate
no Senado. O Veto parcial resolve o problema ambiental das encostas no entanto
não resolve o problema dos pequenos produtores.
10.
Ausência de mecanismos que induzam a regularização ambiental e privilegiem o
produtor que preserva em relação ao que degrada os recursos naturais. O projeto revisado pela Câmara
suprimiu o art. 78 do Senado, que vedava o acesso ao crédito rural aos
proprietários de imóveis rurais não inscritos no Cadastro Ambiental Rural - CAR
após 5 anos da publicação da Lei. Retirou também a regra que vedava o
direcionamento de subsídios econômicos a produtores que tenham efetuado
desmatamentos ilegais posteriores a julho de 2008. Com isso, não só não haverá
instrumentos que induzam a adesão aos Programas de Regularização Ambiental,
como fica institucionalizado o incentivo perverso, que premia quem descumpre
deliberadamente a lei. Propriedades com novos desmatamentos ilegais poderão
aderir ao CAR e demandar incentivos para recomposição futura. Somando-se ao
fato de que foi retirada a obrigatoriedade de publicidade dos dados do CAR,
este perde muito de seu sentido. Um dos únicos aspectos positivos de todo
projeto foi mutilado. Essa lacuna não é sanável pelo veto. A lei perde um dos
poucos ganhos potenciais para a governança ambiental.
11.
Permite que imóveis de até 4 módulos fiscais não precisem recuperar sua reserva
legal (art.68), abrindo brechas para uma isenção quase generalizada. Embora os defensores do projeto
argumentem que esse dispositivo é para permitir a sobrevivência de pequenos
agricultores, que não poderiam abrir mão de áreas produtivas para manter a
reserva, o texto não traz essa flexibilização apenas aos agricultores
familiares, como seria lógico e foi defendido ao longo do processo legislativo
por organizações socioambientalistas e camponesas. Com isso, permite que mesmo
proprietários que tenham vários imóveis menores de 4 MF - e, portanto,
tenham terra mais que suficiente para sua sobrevivência - possam se isentar da
recuperação da RL. Ademais, abre brechas para que imóveis maiores do que esse
tamanho, mas com matrículas desmembradas, se beneficiem dessa isenção. Essa
isenção fará com que mais de 90% dos imóveis do país sejam dispensados de
recuperar suas reservas legais e jogaria uma pá de cal no objetivo de
recuperação da Mata Atlântica, pois, segundo dados do Ipea, 67% do passivo de
reserva legal está em áreas com até 4 módulos.
12. Cria
abertura para discussões judiciais infindáveis sobre a necessidade de
recuperação da RL (art.69). A pretexto de deixar claro que aqueles que
respeitaram a área de reserva legal de acordo com as regras vigentes à época
estão regulares, ou seja, não precisam recuperar áreas caso ela tenha sido
aumentada posteriormente (como ocorreu em áreas de floresta na Amazônia, em
1996), o projeto diz simplesmente que não será necessário nenhuma recuperação,
e permite que a comprovação da legalidade da ocupação sejam com “descrição de
fatos históricos de ocupação da região, registros de comercialização, dados
agropecuários da atividade”. Ou seja, com simples declarações o proprietário
poderá se ver livre da RL, sem ter que comprovar com autorizações emitidas ou
imagens de satélite que a área efetivamente havia sido legalmente desmatada.
13.
Desmonte do sistema de controle da exploração de florestas nativas e transporte
de madeira no País. O texto
do PL aprovado permite manejo da reserva legal para exploração florestal sem
aprovação de plano de manejo (que equivale ao licenciamento obrigatório para
áreas que não estão em reserva legal), desmonta o sistema de controle de origem
de produtos florestais (DOF – Documento de Origem Florestal) ao permitir que
vários sistemas coexistam sem integração. A Câmara rejeitou o parágrafo 5º do
art. 36 do Senado o que significa a dispensa de obrigação de integração dos
sistemas estaduais com o sistema federal (DOF). Como a competência por
autorização para exploração florestal é dos estados (no caso de propriedades
privadas rurais e unidades de conservação estaduais) o governo federal perde
completamente a governança sobre o tráfico de madeira extraída ilegalmente
(inclusive dentro de Unidades de conservação federais e terras indígenas) e de
outros produtos florestais no País. Essa lacuna não é sanável pelo veto
presidencial.
Há ainda
outros pontos problemáticos no texto aprovado confirmado pela Câmara cujo veto
é fundamental e que demonstram a inconsistência do texto legal, que se não for
vetado por completo resultará numa colcha de retalhos.
A todos
estes pontos se somam os vícios de origem insanáveis deste PL como é o caso da
definição injustificável da data de 22 de julho de 2008 como marco zero para
consolidação e anistia de todas irregularidades cometidas contra o código
florestal em vigor desde 1965. Mesmo que fosse levado em conta a última
alteração em regras de proteção do código florestal esta data não poderia ser
posterior a 2001, isso sendo muito generoso, pois a última alteração em regras
de APP foi realizada em 1989.
Por essas
razões não vemos alternativa sensata à Presidente da República se não o Veto
integral ao PL 1876/99.
* Em 02
de maio de 2012, por André Lima – Advogado, mestre em Política e Gestão
Ambiental pela UnB, Assessor de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia (IPAM), Consultor Jurídico da Fundação SOS Mata Atlântica
e Sócio-fundador do Instituto Democracia e Sustentabilidade, Raul Valle
– Advogado, mestre em Direito Econômico pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo e Coordenador Adjunto do Instituto Socioambiental e Tasso
Azevedo – Eng. Florestal, Consultor e Empreendedor Sociambiental,
Ex-Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro.
Assine a Petição: Veta Dilma
quarta-feira, 2 de maio de 2012
PELO FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Amogos, amigas,
reforcem esta pressão cidadã para que, finalmente e envergonhados, os representantes políticos no Congresso Nacional aprovem a lei contra todo tipod e trabalho escravo, impondo aos que cometem este crime de lesa humanidade as penas que merecem.
Caros amigos do Brasil,
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 14 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 19 países de 6 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
Esta mensagem foi enviada para elimadeira@globo.com. Para mudar o seu email, língua ou outras informações, entre em contato pelo link http://www.avaaz.org/po/contact/?footer. Não quer mais receber nossos alertas? Para decadastrar envie um email para unsubscribe@avaaz.org ou clique aqui.
Para entrar em contato com a Avaaz, não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact.
reforcem esta pressão cidadã para que, finalmente e envergonhados, os representantes políticos no Congresso Nacional aprovem a lei contra todo tipod e trabalho escravo, impondo aos que cometem este crime de lesa humanidade as penas que merecem.
----- Original Message -----
From: carmen diniz
Sent: Friday, April 27, 2012 11:04 AM
Subject: FW: Fim à Escravidão no Brasil
Caros amigos do Brasil,
Em poucos dias, o Congresso pode votar uma histórica
reforma constitucional que pode punir pessoas que mantenham escravos e confiscar
terras onde forem encontradas pessoas escravizadas para reforma agrária. É a
legislação mais forte que já propuseram para lutar contra o flagelo do trabalho
escravo no Brasil.
É inaceitável que, no século 21, o horror da escravidão ainda assombra todos os cantos do país -- à medida que centenas de milhares pessoas são escravizadas atualmente. No mês passado, adultos e crianças foram resgatados de uma fazenda cujo proprietário era um deputado estadual! Eles moravam em pequenas barracas e bebiam da mesma água suja que as vacas e outros animais.
Agora é hora de agir. Nosso protesto em todo o país pode forçar o Congresso a fazer os donos de fazenda pagarem o preço por torturarem ou escravizarem seus concidadãos. Clique abaixo para se juntar e construir um protesto ensurdecedor antes da Avaaz se reunir pessoalmente com o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para entregar nossa mensagem:
http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Os livros escolares nos ensinam que a escravidão foi abolida há 124 anos pela princesa Isabel, mas a verdade é que ainda hoje há pessoas que vivem na escravidão -- os mais pobres de nós são levados a acreditar em empregos prósperos, mas acabam arriscando suas vidas em plantações de cana-de-açúcar, carvoarias, criação de gado, prostituição e outras atividades. Muitas vezes eles são literalmente forçados a trabalhar com uma arma apontada para suas cabeças.
Uma chave para acabar com a escravidão está prestes a ser entregue ao Congresso. Vamos abafar o lobby dos ruralistas, que querem acabar com essa PEC, e aumentar o coro retumbante para derrotar o vergonhoso mercado da escravidão do Brasil de uma vez por todas. Assine a petição e encaminhe para todos:
http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Cada vez mais, vemos que o poder popular pode fazer o impossível. A escravidão é uma crise que afeta todo o planeta e temos uma chance de encabeçar a abolição. O Congresso deu o primeiro passo, agora podemos ajudar a alcançar um Brasil livre de escravos.
Com esperança,
Pedro, Emma, Diego, Laura, Carol, Ricken e toda a equipe da Avaaz
Mais informações:
Governo quer votar PEC do Trabalho Escravo até 13 de maio (Rede Brasil Atual)
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/03/governo-quer-votar-pec-do-trabalho-escravo-ate-13-de-maio
Governo pede agilidade na votação de projeto sobre trabalho escravo (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1061665-governo-pede-agilidade-na-votacao-de-projeto-sobre-trabalho-escravo.shtml
Crianças bebiam água do gado em fazenda de deputado flagrada com escravos (Repórter Brasil)
http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=2040
Comissão: 40 mil foram resgatados da escravidão no Brasil desde 1995 (Terra)
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5718577-EI306,00-Comissao+mil+foram+resgatados+da+escravidao+no+Brasil+desde.html
PEC do trabalho escravo é prioridade para governo (Congresso em Foco)
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/reportagens-especiais/pec-do-trabalho-escravo-e-prioridade-para-governo/
Debate da PEC 438/2001 contra o Trabalho Escravo (e-Democracia)
http://edemocracia.camara.gov.br/web/contra-o-trabalho-escravo/inicio
É inaceitável que, no século 21, o horror da escravidão ainda assombra todos os cantos do país -- à medida que centenas de milhares pessoas são escravizadas atualmente. No mês passado, adultos e crianças foram resgatados de uma fazenda cujo proprietário era um deputado estadual! Eles moravam em pequenas barracas e bebiam da mesma água suja que as vacas e outros animais.
Agora é hora de agir. Nosso protesto em todo o país pode forçar o Congresso a fazer os donos de fazenda pagarem o preço por torturarem ou escravizarem seus concidadãos. Clique abaixo para se juntar e construir um protesto ensurdecedor antes da Avaaz se reunir pessoalmente com o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para entregar nossa mensagem:
http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Os livros escolares nos ensinam que a escravidão foi abolida há 124 anos pela princesa Isabel, mas a verdade é que ainda hoje há pessoas que vivem na escravidão -- os mais pobres de nós são levados a acreditar em empregos prósperos, mas acabam arriscando suas vidas em plantações de cana-de-açúcar, carvoarias, criação de gado, prostituição e outras atividades. Muitas vezes eles são literalmente forçados a trabalhar com uma arma apontada para suas cabeças.
Uma chave para acabar com a escravidão está prestes a ser entregue ao Congresso. Vamos abafar o lobby dos ruralistas, que querem acabar com essa PEC, e aumentar o coro retumbante para derrotar o vergonhoso mercado da escravidão do Brasil de uma vez por todas. Assine a petição e encaminhe para todos:
http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Cada vez mais, vemos que o poder popular pode fazer o impossível. A escravidão é uma crise que afeta todo o planeta e temos uma chance de encabeçar a abolição. O Congresso deu o primeiro passo, agora podemos ajudar a alcançar um Brasil livre de escravos.
Com esperança,
Pedro, Emma, Diego, Laura, Carol, Ricken e toda a equipe da Avaaz
Mais informações:
Governo quer votar PEC do Trabalho Escravo até 13 de maio (Rede Brasil Atual)
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/03/governo-quer-votar-pec-do-trabalho-escravo-ate-13-de-maio
Governo pede agilidade na votação de projeto sobre trabalho escravo (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1061665-governo-pede-agilidade-na-votacao-de-projeto-sobre-trabalho-escravo.shtml
Crianças bebiam água do gado em fazenda de deputado flagrada com escravos (Repórter Brasil)
http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=2040
Comissão: 40 mil foram resgatados da escravidão no Brasil desde 1995 (Terra)
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5718577-EI306,00-Comissao+mil+foram+resgatados+da+escravidao+no+Brasil+desde.html
PEC do trabalho escravo é prioridade para governo (Congresso em Foco)
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/reportagens-especiais/pec-do-trabalho-escravo-e-prioridade-para-governo/
Debate da PEC 438/2001 contra o Trabalho Escravo (e-Democracia)
http://edemocracia.camara.gov.br/web/contra-o-trabalho-escravo/inicio
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