quinta-feira, 31 de julho de 2014

SUBSCREVA MENSAGEM PELO FIM IMEDIATO DO MASSACRE EM GAZA



aqui esta o endereço da petição, divulguem se possíivel.

Por que isto é importante

Nós, editores, escritores, professores e artistas, exigimos o imediato fim do massacre em Gaza. O mundo não pode assistir em silêncio ao extermínio do povo palestino; defendemos que nossos governantes rompam relações dipomáticas e comerciais com Israel, tal como foi feito com a África do Sul do apartheid.

We, editors, writers/authors, teachers and artists, call for an immediate end to the massacre in Gaza. The world cannot watch in silence the extermination of the Palestinian people; we want our leaders to break trade relations with Israel, as was done with South Africa of the apartheid.

Nosotros, editores, escritores, profesores y artistas, exigimos el inmediato fin del masacre en Gaza. El mundo no puede ver en silencio el exterminio del pueblo palestino; defendemos que nuestros gobernantes rompan relaciones diplomáticas y comerciales con Israel, tal como hicieron con África del Sur del apartheid. 

Noi, editori, scrittori, professori ed artisti, esigiamo l’immediato fine del massacro a Gaza. Il mondo non può assistere in silenzio lo sterminio del popolo Palestinese. Sosteniamo, quindi, che i nostri governanti blocchino le relazioni economiche con Israele, come hanno fatto con il Suddafrica nel periodo dell’Apartheid.

Wir, Verleger, Schriftsteller, Professoren und Künstler fordern die sofortige Beendigung des Massakers im Gaza-Streifen. Die Welt darf nicht still zusehen, wie das palästinensische Volk vernichtet wird; wir setzen uns dafür ein, dass unsere Regierenden die wirtschaftlichen Beziehungen zu Israel abbrechen wie im Falle von Südafrika während der Apartheid.

Les sous-signés, éditeurs, écrivains et auteurs, enseignants et artistes, appelons à un arrêt immédiat du massacre à Gaza. Le monde ne peut pas assister en silence à l'extermination du peuple palestinien; nous voulons que les gouvernements rompent toutes les relations, notamment commerciales, avec Israel, comme cela a été le cas lors de l'apartheid.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A GRANDE TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

NESTE SEGUNDO ARTIGO, BOFF NOS COLOCA FRENTE A NECESSIDADE DA GRANDE TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HUMANA, PARA QUE A HUMANIDADE TRANSFORME A CRISE ATUAL EM PASSAGEM PARA FORMAS DE VIDA QUE CONECTEM COM HARMONIA AS RELAÇÕES ENTRE A ESPÉCIE HUMANA E A TERRA.
 

As ameaças da Grande Transformação (II)

"A Grande Transformação da consciência opera uma complicada travessia, necessária para fundar um novo paradigma, capaz de transformar a eventual tragédia ecológico-social numa crise de passagem que nos permitirá um salto de qualidade rumo a um patamar mais alto de relação amistosa, harmoniosa e cooperativa entre Terra e Humanidade. Se não assumirmos esta tarefa o futuro comum estará ameaçado", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.
Eis o artigo.
Analisamos, no artigo anterior, as ameaças que nos traz a transformação da economia de mercado em sociedade de mercado com a dupla injustiça que acarreta: a social e a ecológica. Agora queremos nos deter em sua incidência no âmbito da ecologia tomada em sua mais vasta acepção, no ambiental, social, mental e integral.
Constatamos um fato singular: à medida que crescem os danos à natureza que afetam mais e mais as sociedades e aqualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se tributam à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente, àquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram por sua conta os rumos do mundo. Temos, com urgência, de fazer alguma coisa que interrompa este percurso para o precipício. Como adverte a Carta da Terra: “ou fazemos uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscamos a nossa destruição e a da diversidade da vida”(Preâmbulo).
A questão ecológica, especialmente após o Relatório do Clube de Roma em 1972 sob o título “Os Limites do Crescimento”, tornou-se tema central da política, das preocupações da comunidade científica mundial e dos grupos mais despertos e preocupados pelo nosso futuro comum.
O foco das questões se deslocou: do crescimento/desenvolvimento sustentável (impossível dentro da economia de mercado livre) para a sustentação de toda a vida. Primeiro há que se garantir a sustentabilidade do planeta Terra, de seus ecossistemas, das condições naturais que possibilitam a continuidade da vida. Somente garantidas estas pré-condições, se pode falar em sociedades sustentáveis e em desenvolvimento sustentável ou de qualquer outra atividade que queira se apresentar com este qualificativo.
A visão dos astronautas reforçou a nova consciência. De suas naves espaciais ou da Lua se deram conta de que a Terra e a Humanidade formam uma única entidade. Elas não estão separadas nem justapostas. A Humanidade é uma expressão da Terra, a sua porção consciente, inteligente e responsável pela preservação das condições da continuidade da vida. Em nome desta consciência e desta urgência, surgiu o princípio responsabilidade (Hans Jonas), o princípio cuidado (Boff e outros), o princípio sustentabilidade (Relatório Brundland), o princípio interdependência, o princípio cooperação(Heisenberg/Wilson/Swimme/Morin/Capra) e o princípio prevenção/precaução (Carta do Rio de Janeiro de 1992 da ONU), o princípio compaixão (Schoppenhauer/Dalai Lama) e o princípio Terra (Lovelock e Evo Morales).
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida e uma sobriedade compartida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe erradicar preconceitos e visões de mundo, hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e perpassado de energias que sustentam a vitalidade da Terra e carregado de propósito.
Criou-se destarte uma grelha teórica, capaz de orientar o pensamento e as práticas amigáveis à vida. Então se torna evidente que a ecologia, mais que uma técnica de gerenciamento de bens e serviços escassos, representa uma arte, uma nova forma de relacionamento com a vida, a natureza e a Terra e a descoberta da missão do ser humano no processo cosmogênico e no conjunto dos seres: cuidar e preservar.
Por todas as partes do mundo, surgiram movimentos, instituições, organismos, ONGs, centros de pesquisa, cada qual com sua singularidade: quem se preocupa com as florestas, quem com os oceanos, quem com a preservação da biodiversidade, quem com as espécies em extinção, quem com os ecossistemas tão diversos, quem com as águas e os solos, quem com as sementes e a produção orgânica. Dentre todos estes movimentos cabe enfatizar o Greenpeace, pela persistência e coragem de enfrentar, sob riscos, aqueles que ameaçam a vida e o equilíbrio da Mãe Terra.
A própria ONU criou uma série de instituições que visam acompanhar o estado da Terra. As principais são o PNUMA(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a FAO (Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura), a OMS (Organização Mundial para a Saúde), a Convenção sobre a Biodiversidade e especialmente o IPPC(Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), entre outras tantas.
Esta Grande Transformação da consciência opera uma complicada travessia, necessária para fundar um novo paradigma, capaz de transformar a eventual tragédia ecológico-social numa crise de passagem que nos permitirá um salto de qualidade rumo a um patamar mais alto de relação amistosa, harmoniosa e cooperativa entre Terra e Humanidade. Se não assumirmos esta tarefa o futuro comum estará ameaçado.

AS AMEAÇAS DA ECONOMIA BIOCIDA, ECOCIDA E GEOCIDA

DEIXAREMOS QUE A ECONOMIA DE MERCADO, QUE TRANSFORMOU A SOCIEDADE HUMANA EM SOCIEDADE DE MERCADO, COLOQUE EM RISCO TUDO QUE É VIVO, INCLUSIVE O PRÓPRIO PLANETA TERRA? OU CONSEGUIREMOS QUE REVOLTAS DEMOCRÁTICAS EXIJAM QUE ESTE SISTEMA SEJA TRANSFORMADO E QUE A VIDA SEJA O CENTRO DA POLÍTICA, DA ECONOMIA, DA CULTURA E DA RELIGIÃO?

O ARTIGO DE LEONARDO BOFF NOS AJUDA E COMPREENDER CRITICAMENTE ESSE DILEMA DA HUMANIDADE.

As ameaças da Grande Transformação (I)

"A vida corre risco e a espécie humana pode, seja pelas armas de destruição em massa existentes, seja pelo caosecológico, desaparecer da face da Terra. Seria a consequência de nossa irresponsabilidade e da total falta de cuidado por tudo o que existe e vive", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.
Eis o artigo.
A Grande Transformação consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado. Ou em outra formulação: de uma sociedade com mercado para uma sociedade só de mercado. Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, uma sociedade que coloca a economia como o eixo estruturador único de toda a vida social, submetendo a ela a política e anulando a ética. Tudo é vendável, até o sagrado.
Não se trata de qualquer tipo de mercado. É o mercado que se rege pela competição e não pela cooperação. O que conta é o benefício econômico individual ou corporativo, e não o bem comum de toda uma sociedade. Geralmente este benefício é alcançado às custas da devastação da natureza e da gestação perversa de desigualdades sociais. Nesse sentido a tese deThomas Piketty em O capital no século XXI é irrefutável.
O mercado deve ser livre, portanto, recusa controles e vê o Estado como seu grande empecilho, cuja missão, sabemos, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco, mantido o mais baixo possível, e à segurança. Tudo o mais deve ser buscado no mercado, pagando.
O gênio da mercantilização de tudo penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até grupos importantes das religiões e das igrejas. Estas incorporaram a lógica do mercado: a criação de uma massa enorme de consumidores de bens simbólicos, igrejas pobres em espírito, mas ricas em meios de fazer dinheiro. Não raro no mesmo complexo funciona um templo e junto a ele um shopping. Enfim, se trata sempre da mesma coisa: auferir rendas seja com bens materiais, seja com bens “espirituais”.
Quem estudou em detalhe este processo avassalador foi um historiador da economia, o húngaro-norte-americano Karl Polanyi (1886-1964). Ele cunhou a expressão A Grande Transformação, título do livro escrito antes do final da Segunda Guerra Mundial em 1944. No seu tempo a obra não mereceu especial atenção. Hoje, quando suas teses se veem mais e mais confirmadas, tornou-se leitura obrigatória para todos os que se propõem entender o que está ocorrendo no campo da economia com repercussão em todos os âmbitos da atividade humana, não excluída a religiosa. Desconfia-se que o próprioPapa Francisco tenha se inspirado en Polanyi para criticar a atual mercantilização de tudo, até do ser humano e órgãos.
Essa forma de organizar a sociedade ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres. Gestou-se uma espantosa injustiça social com multidões feitas descartáveis, consideradas óleo gasto, não mais interessante para o mercado: produzem irrisoriamente e consomem quase nada.
Simultaneamente, a Grande Transformação da sociedade em mercado criou também uma iníqua injustiça ecológica. No afã de acumular, foram explorados de forma predatória bens e serviços da natureza, devastando inteiros ecossistemas, contaminando os solos, as águas, os ares e os alimentos, sem qualquer outra consideração ética, social ou sanitária.
Um projeto desta natureza, de acumulação ilimitada, não é suportado por um planeta limitado, pequeno, velho e doente. Eis que surgiu um problema sistêmico, do qual os economistas deste tipo de economia raramente se referem: foram atingidos os limites físico-químicos-ecológicos do planeta Terra. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema que precisa de uma Terra, repleta de “recursos” (bens e serviços ou ‘bondades’ na linguagem dos indígenas).
A continuar por esse rumo, poderemos experimentar, como já o estamos experimentando, reações violentas da Terra. Como é um Ente vivo que se autorregula, reage para manter seu equilíbrio afetado através de eventos extremos,terremotos, tsunamis, tufões e uma completa desregulação dos climas.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. Destrói sistematicamente as bases que sustentam a vida. A vida corre risco, e a espécie humana pode, seja pelas armas de destruição em massa existentes, seja pelo caos ecológico, desaparecer da face da Terra. Seria a consequência de nossa irresponsabilidade e da total falta de cuidado por tudo o que existe e vive.

terça-feira, 29 de julho de 2014

PRESIDENTE DO URUGUAI: POR QUE NOSSOS POLÍTICOS NÃO VIVEM ASSIM?

DE FATO, A NOTÍCIA QUE SEGUE É DESAFIADORA E FALA POR SI, DEIXANDO NO AR O DESEJO DE QUE, NO BRASIL, ALGO SEMELHANTE ACONTEÇA - COMO DEVERIA JÁ SER NORMAL SE O PT E OS PETISTAS NÃO TIVESSEM MUDADO TANTO, AFASTANDO-SE DO MODO SIMPLES DO POVO SER E VIVER E ASSUMINDO AS JUSTIFICATIVAS DAS ELITES TRADICIONAIS PARA JUSTIFICAR AS OPÇÕES POLÍTICAS...

 
"Eu não sou pobre! Pobres são aqueles que acreditam que eu sou pobre. Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas, mas apenas isso basta para ser rico. Quero ter tempo para dedicá-lo às coisas que me motivam.

Se tivesse muitas coisas, teria que me ocupar de resolvê-las e não poderia fazer o que eu realmente gosto.

Essa é a verdadeira liberdade, a austeridade, o consumir pouco.

Vivo em uma pequena casa, para poder dedicar tempo ao que verdadeiramente aprecio.

Senão, teria que ter uma empregada e já teria uma interventora dentro de casa.

Se eu tivesse muitas coisas, teria que me dedicar a cuidar delas, para que não fossem levadas. Não, com três cômodos é suficiente. Passamos a vassoura, eu e a velha, e já se acabou. Então, temos tempo para o que realmente nos entusiasma.

Verdadeiramente, não somos pobres!”

José Mujica — Presidente do Uruguai

Quem é José Mujica?

Conhecido como “Pepe” Mujica, o atual Presidente do Uruguai recebe USD$ 12.500/mês (doze mil e quinhentos dólares mensais) por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares, cerca de R$ 2.538,00 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. 

O restante do dinheiro ele distribui entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.

- Esse dinheiro me basta e tem que bastar, porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente Mujica.

Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando da companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.

Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen, cor celeste, avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky, também doa a maior parte de seus rendimentos.

A poucos quilômetros de Montevidéu, já saindo do asfalto, avista-se um campo de acelgas. Mais à frente, um carro da polícia e dois guardas: é o único sinal de que alguém importante vive na região. O morador ilustre é José Alberto Mujica Cordano, conhecido como Pepe Mujica, presidente do Uruguai.
Perguntado sobre quem é esse Pepe Mujica, ele responde:

— "Um velho lutador social, da década de 50, com muitas derrotas nas costas, que queria consertar o mundo e que, com o passar dos anos, ficou mais humilde, e agora tenta consertar um pouquinho de alguma coisa”.

Ainda jovem, Mujica se envolveu no MLN — Movimento de Libertação Nacional e ajudou a organizar os tupamaros, grupo guerrilheiro que lutou contra a ditadura. Foi preso pela ditadura militar e torturado.

- "Primeiro, eu ficava feliz se me davam um colchão. Depois, vivi muito tempo em uma salinha estreita, e aprendi a caminhar por ela de ponta a ponta”, lembra o presidente uruguaio.

Dos 13 anos de cadeia, Mujica passou algum tempo num antigo cárcere que virou shopping. A área também abriga um hotel cinco estrelas.
Ironia para um homem avesso ao consumo e ao luxo.

No bairro Prado, a paisagem é de casarões antigos, da velha aristocracia uruguaia. É onde está a residência Suarez y Reyes, destinada aos presidentes da República.

Esse deveria ser o endereço de Pepe Mujica, mas ele nunca passou sequer uma noite no local. O palácio de arquitetura francesa, de 1908, só é usado em reuniões de trabalho.
Mujica tem horror ao cerimonial e aos privilégios do cargo. Acha que presidente não tem que ter mais que os outros.

— "A casinha de teto de zinco é suficiente”, diz ele.

- “Que tipo de intimidade eu teria em casa, com três ou quatro empregadas que andam por aí o tempo todo? Você acha que isso é vida?”, questiona Mujica.

Ele gosta de animais; tem vários no sítio. Pepe Mujica conta que a cadela Manoela perdeu uma pata por acompanhá-lo no campo, e que ela está com ele há 18 anos.

A vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro. Não, ela faz parte da própria formação de Mujica.

No dia 24 de maio de 2012, por ordem de Mujica, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial, que ele não ocupa porque mora no sítio. Ela só saiu de lá quando surgiu vaga em uma instituição. Neste início de inverno, a casa e o Palácio Suarez y Reyes, onde só acontecem reuniões de governo, foram disponibilizadas por Mujica para servir de abrigo a quem não tem um teto.

Em julho de 2011, ele decidiu vender a residência de veraneio do governo, em Punta del Este, por 2,7 milhões de dólares. O banco estatal República a comprou e transformará a casa em escritórios e espaço cultural. Quanto ao dinheiro, será inteiramente investido – por ordem de Mujica, claro – na construção de moradias populares, além de financiar uma escola agrária na própria região do balneário.

O Uruguai ocupa o 36ª posição do ranking de EDUCAÇÃO da Unesco, enquanto o Brasil ocupa a 88ª posição.
Já no ranking de DESENVOLVIMENTO HUMANO, o Uruguai ocupa o 48º lugar, enquanto o Brasil ocupa o 84º lugar. Enquanto isso no Brasil, políticos reclamam que recebem um salário baixo para o cargo que exercem. QUE VERGONHA!!!

Mujica é um homem raro nesses tempos de crise de valores morais e de ética dentre os políticos sul-americanos.


Compartilhe essa história, compartilhe mesmo! Os brasileiros devem que saber que existe um político de verdade, que trabalha em favor do povo, e não de sua própria conta bancária.