sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ACRE: A TERRA NÃO SE VENDE. A TERRA SE DEFENDE

NÃO PASSAM DE ILUSÓRIAS AS PROMESSAS FEITAS AOS POVOS E COMUNIDADES QUE PRESERVAM ÁREAS DE FLORESTA E BIODIVERSIDADE PELAS EMPRESAS QUE VENDEM PROPOSTAS DE REDD+ E DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS. E NÃO SE PODE ACEITAR QUE A ÚNICA FORMA DE DEFENDER SERES VIVOS E FONTES DE VIDA SEJA ATRAVÉS DE SUA TRANSFORMAÇÃO EM PREÇO E TÍTULOS DE ESPECULAÇÃO FINANCEIRA. 

A VIDA VALE POR SI PRÓPRIA, CADA SER TEM SEU VALOR PELO QUE SIGNIFICA PARA A VIDA. JÁ É TEMPO DE SUBORDINAR A ECONOMIA À VIDA, À POLÍTICA REALMENTE DEMOCRÁTICA. E CONDENAR A ECONOMIA QUE SUBORDINA A VIDA E A NATUREZA A SEUS INTERESSES COMO RESPONSÁVEL PELO AQUECIMENTO GLOBAL E PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS QUE AFETAM ESPECIALMENTE OS EMPOBRECIDOS/AS.

Organizações internacionais repudiam e denunciam projetos de economia verde no Acre

http://br.boell.org/sites/default/files/styles/980x/public/phpXSkxHT?itok=wlSwUkMq

MOÇÃO DE REPÚDIO

Nós, organizações internacionais, latino-americanas, participantes da Conferência Latinoamericana sobre Financeirização da Natureza, reunidos nos dias 24 a 27 de agosto de 2015, em Belém, capital do Estado do Pará, vimos publicamente repudiar as tentativas de financeirizar a natureza no Estado do Acre, precisamente pelos mecanismos de Pagamentos por Serviços Ambientais e REDD + por se tratar de uma nova terminologia para seguirem se apropriando dos territórios de comunidades tradicionais e povos indígenas.

Reafirmamos total apoio aos povos indígenas, comunidades tradicionais e instituições que estão resistindo na luta contra o capitalismo verde e toda forma de financeirização da vida e da natureza. Por entender que estes programas não atendem as necessidades reais das comunidades afetadas.
Denunciamos ainda que mecanismos como REDD + são uma falsa solução e não reduzem os crimes de empresas e governos contra a natureza e as suas mais diversas formas de vida.


“Aterra não se vende
A terra se defende”

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