quarta-feira, 7 de março de 2018

ONDE ESTÁ A POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE DESASTRES SOCIOAMBIENTAIS?

DESDE O ANO 2.000, MAIS DE SEIS MILHÕES DE BRASILEIROS/AS FORMA AFETADOS POR DESASTRES SOCIOAMBIENTAIS. MAS O POUCO QUE O SETOR PÚBLICO FAZIA ESTÁ DEFINHANDO EM TODAS AS REGIÕES. PARA QUÊ E PARA QUEM ELE EXISTE? 


POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE DESASTRES DEFINHA PAÍS AFORA

ClimaInfo, 7/03/2018

Já se passaram mais de cinco anos desde que o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais foi lançado, com promessas de R$ 15,6 bilhões em investimentos em obras de prevenção até 2014 (ou cerca de R$ 22 milhões, em valores atualizados pela inflação até dezembro passado). De fato, somente pouco mais da metade - R$ 11,2 bilhões, corrigidos pela inflação - foram gastos de 2012 a 2017, de acordo com dados do Ministério do Planejamento, obtidos pela Folha de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação. Mas o valor real é ainda menor, uma vez que esse total inclui até obras do projeto de integração do rio São Francisco.

Iniciativas ligadas mais diretamente à prevenção de desastres, como contenção de encostas e drenagem urbana, alcançaram apenas R$ 1,9 bilhão, de 2012 a 2017. 
Dados do Instituto Igarapé indicam que, desde 2000, ao menos 6,4 milhões de brasileiros ficaram desabrigados ou desalojados por desastres naturais. Dentre os estados, Amazonas e Santa Catarina foram os mais afetados e, por isso, analisados mais a fundo neste especial da Folha.
 

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