Todos
estamos participando ou acompanhando as manifestações que estão tomando as ruas
em muitas cidades do nosso país. São principalmente jovens os manifestantes, e
sua energia e gritos colocam em questão o que se está fazendo com os recursos
públicos. Deixam clara sua revolta em relação às prioridades das políticas do
governo federal e dos estados, sem fazer diferença entre os partidos em que os
governantes militam. Questionam também os legisladores das Câmaras municipais, das
Assembleias dos estados e do Congresso Nacional.
O grito da rua interroga a todos os responsáveis pelas políticas públicas: por que há recursos
à vontade para financiar projetos de crescimento econômico, que favorecem as
grandes empresas, e não há recursos para garantir os direitos sociais básicos
com serviços de qualidade e em favor de todas as pessoas? Se há recursos sem
fim para as obras da Copa, por que não é possível aplicar 10% dos recursos do
Orçamento federal para a Saúde e para a Educação, e porque não garantir todos os direitos dos afetados por essas obras? Mais ainda: por que para as famílias
empobrecidas só há recursos para empresas construírem, com grandes lucros,
casas ou apartamentos de menos de 40 metros quadrados? Por que não há recursos
para melhorar em todos os sentidos o transporte público nas cidades?
Podemos
dizer que estas grandes mobilizações estão sendo como uma ventania: testam a
qualidade e as bases das estruturas e das práticas políticas do país. Sua
energia será capaz de sensibilizar os governantes e os legisladores, fazendo-os
governar e fazer leis em favor dos direitos e da qualidade de vida de todas as
pessoas? Se isso não acontecer, as autoridades se tornarão responsáveis pela
decisão de as mobilizações se tornarem uma ventania ainda mais forte, capaz de
forçar as mudanças estruturais que devem ser feitas... Será injusto, uma vez
mais, chamar de radicais a todos que, cansados de promessas e de não serem
ouvidos com seriedade nos espaços de falsa participação de definição das
políticas sociais, cansados de verem os recursos públicos enriquecerem os
poucos já muito ricos, decidirem tornar ainda mais forte a ventania.
Em textos e programas de rádio temos falado sobre as fontes de produção de energia elétrica. O tema
de hoje seria o vento, a energia elétrica que se pode produzir com seu uso, a
chamada energia eólica. Dependendo como se usa essa fonte, que é natural,
produzida pelo clima da Terra, a emergia eólica pode ser uma obra positiva,
favorável à vida e ao ambienta vital da Terra, ou mais uma apropriação privada
de um bem comum e natural para produzir e vender a energia como qualquer outra mercadoria, aumentando lucros e poder. Voltaremos ao assunto em outras refelxões,
deixando clara a proposta que consideramos mais positiva e correta.
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