"Os povos indígenas exigimos respeito à mãe terra",
"Aqui já decidimos: queremos bem-estar. Por isso decidimos: não à mineração e às hidrelétricas!"
"Dívida histórica, social e ecológica: Reparações já!"
"Auditoria da dívida já! Nós somos os credores."
"Não ao Banco Mundial no Clima!"
"Justiça já para as vítimas das mudanças climáticas"
Estas são algums das frases das faixas que acolhiam os participantes de uma das atividades da COP 16 paralela, organizada por movimentos e entidades com trabalho social. Quer as articula é o "Fórum Internacional Justiça Climática - Diálogo dos Povos", que iniciou ontem, dia 5.
Impressiona a consciência e a firmeza de propostas dos camponeses e indígenas presentes; foi muito bom escutálos. Não se sabe se os governantes decidirão ouvi-los e tomar juizo em suas decisões, mas a mobilização social internacional está decidida a continuar com seu esforço para que sejam assumidos acordos e compromissos políticos que evitem o pior, como mínimo; como meta necessária, porém, a luta seguirá até que se chegue a mudanças profundas, que atinjam as estruturas e bases sobre as quais funciona o sistema capitalista mundializado; mais ainda, até que se tranforme a civilização em que fomos criados, abrindo-se para outra formas de vida que incluam a relação respeitosa com a terra como um dos valores essenciais.
Continuem acompanhando o que por aqui estão fazendo os representantes dos Povos. Se puderem, façam algo por aí, em suas comunidades, como gesto participativo igualmente mundializado.
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