A Semana do Meio Ambiente é um tempo
forte para que as pessoas se deem conta que sua vida está diretamente ligada e
depende do que acontece com o complexo ambiente que a Terra criou para que a
vida fosse possível. Trata-se de um ambiente vivo e gerador de vida, poderoso e
ao mesmo tempo frágil, que só se mantém em equilíbrio e consegue realizar sua
missão quando os bilhões de elementos que o compõem se mantém em relações ao
mesmo tempo tensas e harmoniosas, como uma orquestra, capaz de criar músicas
com ritmos e sons muito diversificados.
Ao retomar esta relação com o torna
possível sua vida, as pessoas podem celebrar todas as práticas das pessoas,
comunidades e povos que cuidam carinhosamente desse ambiente vital, dando resposta
positiva à confiança da Terra para que sejam guardiães inteligentes, livres a
amorosos das fontes e das condições da vida.
Mas a Semana do Meio Ambiente é
também oportunidade para as pessoas denunciarem as agressões ao ambiente vital,
com ações cidadãs individuais e coletivas no âmbito local, nacional e
internacional para exigir o fim das práticas que provocam aquecimento global e
agravamento das mudanças climáticas.
Nessa perspectiva de celebrar e
denunciar, as religiões têm a responsabilidade de alimentar sentimentos de
gratidão e de amor a Deus, pois ele é o Criador de tudo que existe no universo,
e, por isso, esteve presente no processo de criação de todas as formas de vida
que existem na Terra. Movidas por esse amor divino criador, as pessoas de fé
precisam mudar seu modo de vida, se por acaso se deixaram envolver por
propostas de falsa felicidade através da acumulação de riqueza, e ser
estimuladas a atualizar o mandamento dado por Jesus de Nazaré, que expressa o
de outros mestres fundadores:
AME A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO E À TERRA COMO A SI MESMO.
Ivo
Poletto, do FMCJS
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