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11:07 (Há 6 horas)
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Líder camponesa que, após o assassinato do seu companheiro João Pedro Texeira, recusou o convite de Fidel Castro para viver em Cuba com seus filhos para dar continuidade à luta pela Reforma Agrária. Foi presa por várias vezes e, numa delas, retorna à casa para se deparar com a tragédia do suicídio da filha mais velha, que não suportou conviver com a possibilidade da mãe ter o mesmo destino do pai.
Em 1964, com a instalação do regime Militar, Elizabeth é presa pelo Exército e passa oito meses na cadeia. Na volta, precisa fugir para não ser morta. Muda de cidade e nome, com apenas um dos 11 filhos – Carlos, que é rejeitado pelo avô por se parecer muito com o pai. Passa 17 anos afastada da família, vivendo com a identidade de Marta Maria da Costa.
Permaneceu clandestina até 1981, quando foi encontrada pelo cineasta Eduardo Coutinho, que retomara as filmagens de seu documentário Cabra Marcado para Morrer. Foi morar em João Pessoa, numa casa que ganhou de Coutinho.
Nas suas palavras: "Enquanto houver a fome e a miséria atingindo a classe trabalhadora, tem que haver luta dos camponeses, dos operários, das mulheres, dos estudantes e de todos aqueles que são oprimidos e explorados. Não pode parar."
Parabéns Elizabeth, que sua história seja sempre lembrada como símbolo vivo de resistência e luta do povo camponês.
#SemAMulherALutaVaiPelaMetade
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