sexta-feira, 25 de agosto de 2017

COMO DEIXAR DE EMITIR CARBONO NA PRODUÇÃO DE ENERGIA

NOTÍCIA DIVULGADA PELO "CLIMATEMPO" INDICA QUE O BRASIL E O MUNDO, SE QUISER, PODE PRODUZIR A ENERGIA QUE PRECISA SEM USAR FONTES CARREGADAS DE CARBONO. NO CASO BRASILEIRO, O ESTUDO DIZ SER POSSÍVEL QUE 54% DA ENERGIA SEJA SOLAR, 32% EÓLICA, E SÓ 13% HÍDRICA.

TODO NOSSO PROBLEMA ESTÁ NO "QUERER". AS ELITES, SEMPRE PARTICIPANDO DE INTERESSES INTERNACIONAIS, NÃO QUEREM ESSA MUDANÇA DE JEITO ALGUM. E QUANDO NOSSO POVO CONFIOU A RESPONSABILIDADE DE GOVERNO NACIONAL A "ALGUÉM DO POVO", ESTE DEIXOU-SE ENCANTAR COM A QUANTIDADE DE PETRÓLEO ENCONTRADO NAS PROFUNDEZAS DO MAR. E ACHANDO QUE ISSO LEVARIA O BRASIL À MODERNIDADE... 

VALE DIALOGAR MUITO SOBRE ISSO, PARA DEFINIR CORRETAMENTE OS MELHORES CAMINHOS PARA UM BRASIL QUE AJUDE AO PLANETA EVITAR O AQUECIMENTO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

COMO DESCARBONIZAR A ENERGIA NO MUNDO TODOUm grupo parrudo de pesquisadores escreveu um tolete de 202 páginas com o mapa do caminho para um mundo no qual toda a energia seja renovável, o que eles chamam de cenário WWS (wind, water and sunlight). O trabalho mostra que quanto antes se começar a transição, menor será o custo social, econômico e ambiental. Os diferentes cenários não contam com nenhuma tecnologia que não esteja atualmente disponível, mas variam a velocidade da transformação. 

O trabalho mapeia as transições em 169 países agrupados em 16 regiões, onde os BRICs, EUA, Canadá, Japão e Coréia do Sul são regiões em si. Como eles assumem que o transporte muda dos combustíveis fósseis para a eletricidade e o hidrogênio, todas as contas são feitas em função da capacidade de geração elétrica. No mundo WWS, a matriz brasileira seria bem menos hídrica (13%) e muito mais eólica (32%) e solar (54%), e sobra até um pouco para as marés e ondas (0,9%). Certamente uma matriz bem diferente da atual.

Reinaldo Lopes escreveu sobre o trabalho na Folha, incluindo comentários do pesquisador Roberto Schaeffer, da COPPE-UFRJ, e do especialista Ricardo Baitelo, do Greenpeace.



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