segunda-feira, 19 de setembro de 2016

SAMARCO: QUANDO ACABARÁ E IRRESPONSABILIDADE CRIMINOSA?

Com a chegada das chuvas em outubro, aumenta em muito os riscos de rompimento do reservatório da Usina de Candongas.
No último final de semana a defesa civil promoveu treinamento para os moradores de Santa do Deserto, para caso haja rompimento. A situação é desesperadora.
Acompanhe abaixo:

#URGENTE: Moradores de distrito são treinados em caso de rompimento de usina
Usina de Candonga contém 10 milhões de m³ da lama da Samarco.Preocupação de especialistas e autoridades é início do período de chuva.
Os moradores do distrito de Santana do Deserto, na cidade de Rio Doce, na Zona da Mata de Minas Gerais, passaram por um treinamento em caso de acidente na Usina Risoleta Neves, conhecida como Candonga. Representantes do Ibama e da Defesa Civil estiveram neste sábado (17) no lugarejo para passar orientações.
A preocupação dos especialistas e autoridades é que a chegada do período chuvoso, que tradicionalmente começa em outubro, possa provocar novas tragédias.
A Usina de Candonga está localizada a cerca de 100 quilômetros de Mariana. Com o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em 5 de novembro de 2015, que devastou vários distritos da cidade histórica e deixou um rastro de lama. Destes, 10 milhões de m³ de rejeitos estão contidos na hidrelétrica. A tragédia matou 19 pessoas e é considerada o maior desastre ambiental da história do Brasil.
Técnicos da Defesa Civil de Rio Doce passaram de casa em casa chamando os moradores para o treinamento. Na praça do distrito, eles apresentaram a reconhecer o som da sirene em caso de emergência.
Durante o treinamento, técnicos deram orientações sobre o que fazer em caso de rompimento da barragem de Candonga, que fica a quatro quilômetros do distrito de Santana do Deserto.
A Vale e a Cemig formam o Consórcio Candonga, que administra a usina. Há dois meses, a Samarco começou a retirar parte da lama acumulada em Candonga. O rejeito retirado está sendo lançado nas margens do reservatório. Segundo a Samarco, os trabalhos estão dentro do prazo. A previsão da mineradora é que até julho de 2017 1,3 milhão de m³ de lama sejam retirados, cerca de 10% do total acumulado no local.

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