sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ENERGIA SOLAR: 5.400 CONEXÕES

É EVIDENTEMENTE MUITO POUCO, SE TEMOS PRESENTE A MARAVILHOSA INSOLAÇÃO EXISTENTE EM NOSSO PAÍS. MAS INDICA O CAMINHO A SER SEGUIDO. AFINAL, SE COM QUASE TUDO AINDA CONTINUANDO DESESTÍMULO - FALTA DE VONTADE POLÍTICA, FALTA DE UM FUNDO PÚBLICO, FALTA DE POLÍTICA DE INDUSTRIALIZAÇÃO COM TECNOLOGIA BRASILEIRA, PREÇOS DE IMPORTAÇÃO... - JÁ CHEGAMOS A MAIS DE 5 MIL MICROGERADORES, É POSSÍVEL QUE MAIS ALGUNS EMPURRÕES CONSIGAM  QUE ENTREMOS NO USO DO BOM SENSO EM TERMOS DE MATRIZ ENERGÉTICA. 

E ISSO TEM TUDO A VER COM NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA ENFRENTAR O AGRAVAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, PROVOCADA PELO AQUECIMENTO DA TEMPERATURA ESPECIALMENTE PELO AUMENTO DA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA. AMOR À TERRA, MÃE DA VIDA, E AMOR AOS POBRES, COMO INSISTE O PAPA FRANCISCO.


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Distrito Federal - Em um ano, o número de conexões de micro e minigeração de energia teve um rápido crescimento. São 5.040 conexões em agosto, contra as 1.148 ligações registradas na Aneel em setembro de 2015, o que representa uma potência instalada de 47.934 kW.

A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar com 4955 adesões, seguida da eólica com 39 instalações. Acompanhe gráfico com o número de conexões por fonte e tabela que apresenta a potência instalada desses geradores em quilowatts (kW). O estado com o maior número de micro e minigeradores é Minas Gerais (1.226 conexões), seguido de São Paulo (711) e Rio Grande do Sul (564): veja aqui.

A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se possível a partir da Resolução Normativa Aneel nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A resolução 482 foi revista em novembro de 2015 e, na época, estimou-se que em 2024 mais de 1,2 milhão de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada.

De acordo com o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, “além das vantagens para o consumidor, também são relevantes os benefícios que a Geração Distribuída traz ao sistema elétrico: redução de perdas e o custo evitado de ampliação do sistema, pois você gera junto à unidade de consumo; o aumento na segurança do abastecimento; e o ganho sob o aspecto ambiental, pois são projetos totalmente sustentáveis”, afirmou.

Como funciona?

A resolução autoriza o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada de até 75 quilowatts (kW) e minigeração distribuída - aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. O prazo de validade dos créditos é de 60 meses e eles podem ser usados também para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos é chamado de “autoconsumo remoto”.

No caso de condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras), a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores. Existe ainda a figura da “geração compartilhada”, que possibilita diversos interessados se unirem em um consórcio ou em uma cooperativa, instalarem uma micro ou minigeração distribuída e utilizarem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

Com relação aos procedimentos necessários para conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor. O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que antes era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. A partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.

A geração de energia perto do local de consumo traz uma série de vantagens, tais como redução dos gastos dos consumidores, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica. A expansão da geração distribuída beneficia o consumidor-gerador, a economia do país e os demais consumidores, pois os benefícios se estendem a todo o sistema elétrico.


Fonte: Aneel - 26.09.2016

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