sábado, 14 de setembro de 2013

CONTRA O ACORDO NUCLEAR ENTRE JAPÃO E BRASIL

VEJAM A DECLARAÇÃO ASSUMIDA POR MUITAS ENTIDADES DO BRASIL E DO JAPÃO CONTRA O ACORDO QUE REPASSARIA TECNOLOGIA JAPONESA PARA AS USINAS NUCLEARES QUE O GOVERNO BRASILEIRO PRETENDE CONSTRUIR NO BRASIL. ELA FOI ENTREGUE ONTEM, DIA 13, AOS GOVERNOS E EMBAIXADAS DOS DOIS PAÍSES, POR SER A DATA QUE LEMBRA O GRAVE ACIDENTE COM CÉSIO 137 NA CIDADE DE GOIÂNIA, COM EFEITOS NA VIDA DE PESSOAS ATÉ HOJE.

SE LÁ NO JAPÃO A TECNOLOGIA DELES ESTÁ DANDO NOS DESASTRES COMO O DE FUKUSHIMA, QUE SÓ SE AGRAVA A CADA DIA QUE PASSS, IMAGINEM POR AQUI... POSICIONEM-SE CONTRA A POLÍTICA BRASILEIRA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA, QUE QUER AUMENTAR O NÚMERO DE USINAS NUCLEARES E NÃO DÁ UM PASSO EFETIVO PARA PROMOVER E INCENTIVAR A ENERGIA SOLAR DESCENTRALIZADA E OUTRAS FONTES MENOS PERIGOSAS E MENOS AGRESSIVAS COM O AMBIENTE DA VIDA...
 

Declaração


Somos contrários ao acordo de tecnologia nuclear entre o Japão e o Brasil

Os jornais japoneses noticiaram que o governo japonês vai assinar um acordo com o governo brasileiro para preparar o caminho para a exportação de usinas nucleares japonesas para o Brasil.

Passados mais de dois anos do acidente nuclear de Fukushima, sua verdadeira causa permanece desconhecida, o que nos obriga a uma profunda revisão da tecnologia nuclear japonesa. Não é por outra razão que a opinião pública no Japão tem se mostrado contrária não somente à construção de novos reatores, mas também à reativação dos existentes.

As usinas de Fukushima ainda estão liberando radioatividade no meio ambiente e o governo japonês não consegue controlar essas contaminações.  Assim, o Japão está causando sérios danos para o mundo.

Como o governo pode apoiar a construção de usinas nucleares fora do Japão em tal situação? Isto só pode ser entendido como uma maneira de dar uma saída para a indústria nuclear japonesa, impedida de construir novas usinas no seu país.

No Brasil, cresce o temor de acidentes em suas usinas nucleares de Angra dos Reis, localizadas entre as duas maiores cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao mesmo tempo, cresce a pressão para que se passe a usar fontes de energia menos perigosas, para atender as necessidades do país em eletricidade.

Existem outras formas do Japão contribuir para a solução dos problemas de energia do Brasil e do mundo – por exemplo, pela cooperação em torno de energias renováveis.

As organizações da sociedade civil japonesa e brasileira, abaixo assinadas, são contrárias ao acordo anunciado, entre o Brasil e o Japão, em torno da tecnologia nuclear.

13 de setembro de 2013

(Seguem-se 253 assinaturas de organizações japonesas, brasileiras e Prêmios Nobel Alternativo).

 

 

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