SE LÁ NO JAPÃO A TECNOLOGIA DELES ESTÁ DANDO NOS DESASTRES COMO O DE FUKUSHIMA, QUE SÓ SE AGRAVA A CADA DIA QUE PASSS, IMAGINEM POR AQUI... POSICIONEM-SE CONTRA A POLÍTICA BRASILEIRA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA, QUE QUER AUMENTAR O NÚMERO DE USINAS NUCLEARES E NÃO DÁ UM PASSO EFETIVO PARA PROMOVER E INCENTIVAR A ENERGIA SOLAR DESCENTRALIZADA E OUTRAS FONTES MENOS PERIGOSAS E MENOS AGRESSIVAS COM O AMBIENTE DA VIDA...
Declaração
Somos contrários ao acordo
de tecnologia nuclear entre o Japão e o Brasil
Os jornais japoneses noticiaram que o governo japonês vai assinar um acordo
com o governo brasileiro para preparar o caminho para a exportação de usinas
nucleares japonesas para o Brasil.
Passados mais de dois anos do acidente nuclear de Fukushima, sua verdadeira
causa permanece desconhecida, o que nos obriga a uma profunda revisão da
tecnologia nuclear japonesa. Não é por outra razão que a opinião pública no
Japão tem se mostrado contrária não somente à construção de novos reatores, mas
também à reativação dos existentes.
As usinas de Fukushima ainda estão liberando radioatividade no meio
ambiente e o governo japonês não consegue controlar essas contaminações. Assim, o Japão está causando sérios danos
para o mundo.
Como o governo pode apoiar a construção de usinas nucleares fora do Japão
em tal situação? Isto só pode ser entendido como uma maneira de dar uma saída
para a indústria nuclear japonesa, impedida de construir novas usinas no seu
país.
No Brasil, cresce o temor de acidentes em suas usinas nucleares de Angra
dos Reis, localizadas entre as duas maiores cidades brasileiras, Rio de Janeiro
e São Paulo. Ao mesmo tempo, cresce a pressão para que se passe a usar fontes
de energia menos perigosas, para atender as necessidades do país em
eletricidade.
Existem outras formas do Japão contribuir para a solução dos problemas
de energia do Brasil e do mundo – por exemplo, pela cooperação em torno de
energias renováveis.
As organizações da sociedade civil japonesa e brasileira, abaixo assinadas,
são contrárias ao acordo anunciado, entre o Brasil e o Japão, em torno da
tecnologia nuclear.
13 de setembro de 2013
(Seguem-se 253 assinaturas de organizações japonesas,
brasileiras e Prêmios Nobel Alternativo).
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