terça-feira, 20 de agosto de 2019

ATENÇÃO PARA O CONVITE PARA A GREVE GLOBAL PELO CLIMA


QUE ADIANTA CONTINUARMOS ESTUDANDO SE NÃO TEREMOS FUTURO?, PERGUNTAM OS JOVENS QUE TOMAM CONSCIÊNCIA DE COMO A VIDA ESTÁ AMEAÇADA EM NOSSO PLANETA TERRA. E DECIDIRAM SAIR DAS ESCOLAS NAS SEXTAS-FEIRAS E LUTAR PARA QUE OS ADULTOS, COMO OS SEUS PAIS, FAÇAM O QUE DEVE SER FEITO PARA FREAR E PARAR COM O QUE PROVOCA AUMENTO DO AQUECIMENTO E O AGRAVAMENTO CONSTANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

POIS AGORA O CONVITE E PROVOCAÇÃO ESTÁ ENDEREÇADO A TODAS AS PESSOAS QUE VIVEM NA TERRA: FAÇAMOS UMA GREVE GLOBAL PELO CLIMA NOS DIAS 20 A 27 DE SETEMBRO DE 2019.

QUEM VAI ADERIR AQUI NO BRASIL? O NECESSÁRIO SERIA QUE TODAS AS PESSOAS ENTRASSEM EM GREVE E ORGANIZASSEM AÇÕES DE PRESSÃO SOBRE OS QUE SE CONSIDERAM DONOS DA POLÍTICA PARA QUE FAÇAM O QUE DEVE SER FEITO PARA ENFRENTAR O PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DA VIDA EM NOSSA CASA COMUM.

AS IGREJAS, POR EXEMPLO, QUE DESEJAM A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS EM SUAS COMUNIDADES DE FÉ, APOIARÃO, PARTICIPARÃO E PROMOVERÃO MOBILIZAÇÕES NESSES DIAS DE GREVE GLOBAL? COMO INSISTE O PAPA FRANCISCO, OU OS CRISTÃOS E CRISTÃS - COM DESTAQUE PARA OS MEMBROS DA HIERARQUIA E DA VIDA RELIGIOSA - SAEM DE SEUS TEMPLOS E DE SUA BOA VIDA, E VÃO AO ENCONTRO DOS QUE LUTAM PELA VIDA, E NESSE CASO, OS JOVENS, OU ELA SERÁ INFIEL À SUA MISSÃO. ALÉM DE PROVOCAR E REFORÇAR AS INICIATIVAS DE JOVENS, PORQUE NÃO PROMOVER RITUAIS DE PEDIDO DE PERDÃO PELO DESCUIDO E AGRESSÃO À MÃE TERRA POR MUITOS QUE SE DIZEM CRISTÃOS E SÃO FILIADOS À IGREJA? E CELEBRAÇÕES QUE RECONHEÇAM O QUE OS POVOS INDÍGENAS E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS FIZERAM E ESTÃO FAZENDO DE BEM VIVER, DE MANTER RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS E RELAÇÕES HARMONIOSAS COM A TERRA?

O CONVITE ESTÁ SENDO ENVIADO PARA TODAS AS PESSOAS, POVOS, IGREJAS, SINDICATOS, UNIVERSIDADES, ESCOLAS, ASSOCIAÇÕES, MOVIMENTOS, ENTIDADES... 

É MELHOR AGIR AGORA DO QUE CHORAR DEPOIS, JÁ TARDE! 


IHU, 17 de agosto de 2019

"O mundo vive uma situação de emergência climática e ambiental. Só uma união geral poderá evitar o colapso ecológico. A Greve Global pelo Clima pode unir as lutas específicas contra o classismo, o escravismo, o racismo, o sexismo, o homofobismo, o idadismo, o xenofobismo e o especismo. Sem condições climáticas e sem o fortalecimento da biocapacidade do Planeta não haverá perspectiva para as futuras gerações", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 16-08-2019.

Eis o artigo.

Não peçam aos seus filhos respostas para a bagunça que vocês fizeram” - Greta Thunberg
Os adolescentes que sempre foram vistos como imaturos e inconstantes estão dando uma lição aos seus pais e avós. Eles dizem que não querem repetir os versos de Belchior: “Ainda somos os mesmos, E vivemos, Como os nossos pais”.

A juventude mundial está começando a perceber que recebeu uma herança maldita das gerações anteriores e que é grande a possibilidade de um colapso ambiental em meados do século XXI. Relatório publicado pelo Centro Nacional de Descoberta do Clima da Austrália argumenta que, se nada for feito, as mudanças climáticas podem levar ao colapso da civilização humana até 2050.

Os cientistas acreditam que, no atual ritmo de aquecimento global, a temperatura subirá cerca de 3 graus Celsius nos próximos 30 anos: “Há um risco existencial para a civilização, com consequências negativas permanentes para a humanidade que nunca poderão ser desfeitas, aniquilando a vida inteligente permanentemente – ou reduzindo drasticamente seu potencial”.

Se as velhas gerações, pensando egoisticamente pouco fazem em defesa da natureza (pois já estarão mortas na segunda metade do século XXI), os jovens do mundo – os millennials – se preocupam com o futuro e a degradação das bases naturais da vida na Terra.

Os jovens já estão sentindo os efeitos do caos climático e ambiental. São inúmeros os casos de desastres provocados pelas mudanças climáticas. Se nos próximos 12 anos, a temperatura média do planeta alcançar mais de 1,5 graus Celsius, em relação ao período pré-industrial, os impactos na biodiversidade e na sociedade serão dramáticos, afetando a disponibilidade de alimentos, afetando a saúde e agravando as condições de vida. O impacto será maior entre os pobres e os jovens.

Segundo o Greenpeace, aqui no Brasil, alguns grupos já começaram a se articular para a “Greve Global pelo Clima”. No dia 14 de julho, cerca de 50 pessoas entre ativistas, representantes de ONGs e movimentos sociais se reuniram na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, para construírem juntos as próximas ações para a mobilização. Em um encontro de microfone aberto, todos puderam sugerir caminhos e expor ideias para um dos maiores desafios: fazer com que a população entenda a urgência do tema e se engaje nessa mobilização. Afinal, defender o clima estável é defender uma vida saudável, segura e em harmonia com o planeta. As ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, são as principais aceleradoras do aquecimento global.

A Greve Global pelo Clima ganha força e se conecta com o movimento “Fridays for Future” (Sextas-feiras pelo Futuro), liderado pela jovem sueca Greta Thunberg, de 16 anos. A adolescente sueca, que se recusa a viajar de avião, por conta das altas emissões de CO2, viajará de barco para Nova Iorque, onde irá fazer uma fala na “U.N. Climate Action Summit”, em 21 de setembro de 2019, dentre outras atividades.

Na semana de 20 a 27 de setembro de 2019 haverá a “Greve Global pelo Clima”. Este movimento é mais urgente no Brasil, que está passando por um momento de ataque ecológico por parte do próprio governo brasileiro. Como disseram Ferrante e Fearnside (IHU, 02/08/2019): “Jair Bolsonaro, que assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2019 como o novo presidente do Brasil, tomou medidas e fez promessas que ameaçam a floresta amazônica brasileira e os povos tradicionais que a habitam. Os ruralistas, nomeadamente os grandes proprietários de terras e os seus representantes, que são uma parte fundamental da base política do novo presidente, estão a avançar uma agenda com impactos ambientais que se estendem a todo o mundo”.

O mundo vive uma situação de emergência climática e ambiental. Só uma união geral poderá evitar o colapso ecológico. A Greve Global pelo Clima pode unir as lutas específicas contra o classismo, o escravismo, o racismo, o sexismo, o homofobismo, o idadismo, o xenofobismo e o especismo. Sem condições climáticas e sem o fortalecimento da biocapacidade do Planeta não haverá perspectiva para as futuras gerações.

Portanto, os jovens brasileiros e todas as pessoas que se solidarizam com a natureza e a vida na Terra deveriam participar da “Greve Global pelo Clima”. É preciso superar os nacionalismos, os isolacionismos e os corporativismos.

A defesa do clima é de todos e pode unir todas as forças. O futuro da vida no Planeta depende da mobilização de todas as pessoas! 
Referências:
Outras palavras. Prepara-se a Greve Mundial pelo Clima, 01/08/2019

http://www.ihu.unisinos.br/591754-greve-global-pelo-clima 

Nenhum comentário:

Postar um comentário