AGORA A PERGUNTA: POR QUE AS DEMAIS CIDADES DA REGIÃO, COMO GOIÂNIA, ANÁPOLIS, CUIABÁ, CAMPO GRANDE... NÃO ENTRAM NESSA BOA ONDA DA ENERGIA SOLAR E AJUDAM A ENFRENTAR O AQUECIMENTO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS? E POR QUE O GOVERNO FEDERAL ESTÁ DE VAGAR QUASE PARANDO PARA ASSUMIR ESTA ESTRATÉGIA QUE AVANÇA RAPIDAMENTE EM QUASE TODO O PLANETA?
VEJAM: O SEMIÁRIDO, O BIOMA CAATINGA, É A SEGUNDA REGIÃO DO PLANETA EM INSOLAÇÃO, EM QUANTIDADE DE RAIOS SOLARES QUE CAEM GRATUITAMENTE SOBRE O SOLO, E ATÉ AGORA NENHUM PROGRAMA, LOCAL, ESTADUAL OU FEDERAL, ESTÁ SENDO IMPLEMENTADO. POR QUE?! POPULAÇÃO E GOVERNOS DA REGIÃO DE PATOS, SOUZA, CAJAZEIRAS, NA PARAÍBA, ESTÃO DECIDIDOS A LUTAR POR UM PROGRAMA DE ENERGIA SOLAR EM SUA REGIÃO: QUEM OS APOIARÁ?
NA VERDADE, TODAS AS REGIÕES DO BRASIL PODEM E DEVEM ENTRAR NO CAMINHO DA ENERGIA SOLAR, JÁ QUE TEMOS INSOLAÇÃO MAIS POSITIVA DO QUE A ALEMANHA - UM DOS PAÍSES LÍDERES EM ENERGIA SOLAR - MESMO NAS QUE TEM INSOLAÇÃO MAIS BAIXA. ENTÃO, AMIGAS E AMIGOS, PRESSÃO SOBRE OS GOVERNANTES PRA GENTE ABANDONAR O ATRASO DE OBRAS CARAS E DESTRUIDORAS DE CONDIÇÕES SOCIOCULTURAIS DE VIDA E DE MEIO AMBIENTE, SEJA PARA HIDROELETRICIDADE, OU PARA TERMOELETRICIDADE A CARVÃO, A DIESEL E A GÁS, OU PARA ENERGIA NUCLEAR - COMPROVADAMENTE UMA LOUCURA ABSOLUTA.
Programa Brasília Solar entra na pauta do governo
A utilização em grande escala dessa energia no DF é tema de reuniões coordenadas pela Secretaria do Meio Ambiente, e as propostas serão levadas a Rollemberg até o fim do mês
Mariana Damaceno, da Agência Brasília
20 de maio de 2015 - 10:30
Atualizado em 20 de maio de 2015, às 15h24
Faz parte das prioridades do governo transformar Brasília em uma região que alia o progresso à sustentabilidade, o que inclui, entre outras coisas, o fornecimento seguro de energia, evitando apagões e prejuízos ao cidadão. Como parte das ações para alcançar esse objetivo, está em estudos o programa Brasília Solar, que pretende estimular a utilização dessa energia em grande escala no DF.
A ideia é que o projeto seja uma política de governo, com o envolvimento de todos os órgãos do Executivo local, além de parceiros privados e da sociedade civil. “O que fizemos até agora foi mapear iniciativas, demandas e propostas para o uso da energia solar”, resume o secretário do Meio Ambiente, André Lima. “Fomos procurados por empresas e organizações da sociedade, propondo que Brasília fizesse investimentos nessa área.”
Foram feitas duas reuniões para debater o tema e colher ideias para o programa, que constará do Plano Plurianual desta gestão. As propostas discutidas serão apresentadas a Rodrigo Rollemberg até o fim de maio. “Precisamos estudar com o governador a possibilidade de oferecer algum tipo de incentivo para que essas empresas se instalem aqui, como linhas de crédito e facilidades tributárias que não acarretem prejuízo à arrecadação”, antecipa.
Produção de painéis
A capacitação de cerca de 30 alunos da Fábrica Social para a confecção experimental de painéis de energia solar é considerada viável a médio prazo pelo secretário.
Está sendo fechada parceria com a Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo para que seja utilizado um espaço no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento para a produção — que deve gerar renda aos estudantes, além de garantir material para ser instalado em escolas do Distrito Federal.
Implantação em escolasA Secretaria de Educação receberá, até o fim do ano, em 17 escolas públicas do DF, sistemas de energia solar custeados pelo governo federal. O investimento previsto é de R$ 10 milhões, definidos por emenda parlamentar do senador Hélio José (PSD-DF), e pode reduzir em até 80% o consumo nas unidades de ensino.
O projeto que beneficia a Secretaria de Educação não será complementado com verbas do governo local e atenderá a estabelecimentos nas regiões do Arapoanga, de Brazlândia, de Candangolândia, do Gama, de Itapoã, do Lago Oeste, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Plano Piloto, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo I e II, de Samambaia, de Santa Maria, de Sobradinho e de Taguatinga.
Metrô sustentável
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) também tem projetos para a colocação de placas fotovoltaicas — que convertem a luz solar em energia elétrica — em uma estação de Brasília. A previsão é que até setembro, totalmente custeada por uma empresa chinesa, a implantação do material esteja concluída na Estação Guariroba para abastecer locais como plataforma e bilheterias.
Segundo o Metrô-DF, o investimento proporcionará economia de 20% na conta de energia da empresa e tornará Brasília o primeiro lugar da América Latina a ter uma estação de metrô totalmente sustentável.
A ideia é que o projeto seja uma política de governo, com o envolvimento de todos os órgãos do Executivo local, além de parceiros privados e da sociedade civil. “O que fizemos até agora foi mapear iniciativas, demandas e propostas para o uso da energia solar”, resume o secretário do Meio Ambiente, André Lima. “Fomos procurados por empresas e organizações da sociedade, propondo que Brasília fizesse investimentos nessa área.”
Foram feitas duas reuniões para debater o tema e colher ideias para o programa, que constará do Plano Plurianual desta gestão. As propostas discutidas serão apresentadas a Rodrigo Rollemberg até o fim de maio. “Precisamos estudar com o governador a possibilidade de oferecer algum tipo de incentivo para que essas empresas se instalem aqui, como linhas de crédito e facilidades tributárias que não acarretem prejuízo à arrecadação”, antecipa.
Produção de painéis
A capacitação de cerca de 30 alunos da Fábrica Social para a confecção experimental de painéis de energia solar é considerada viável a médio prazo pelo secretário.
Está sendo fechada parceria com a Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo para que seja utilizado um espaço no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento para a produção — que deve gerar renda aos estudantes, além de garantir material para ser instalado em escolas do Distrito Federal.
Implantação em escolasA Secretaria de Educação receberá, até o fim do ano, em 17 escolas públicas do DF, sistemas de energia solar custeados pelo governo federal. O investimento previsto é de R$ 10 milhões, definidos por emenda parlamentar do senador Hélio José (PSD-DF), e pode reduzir em até 80% o consumo nas unidades de ensino.
O projeto que beneficia a Secretaria de Educação não será complementado com verbas do governo local e atenderá a estabelecimentos nas regiões do Arapoanga, de Brazlândia, de Candangolândia, do Gama, de Itapoã, do Lago Oeste, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Plano Piloto, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo I e II, de Samambaia, de Santa Maria, de Sobradinho e de Taguatinga.
Metrô sustentável
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) também tem projetos para a colocação de placas fotovoltaicas — que convertem a luz solar em energia elétrica — em uma estação de Brasília. A previsão é que até setembro, totalmente custeada por uma empresa chinesa, a implantação do material esteja concluída na Estação Guariroba para abastecer locais como plataforma e bilheterias.
Segundo o Metrô-DF, o investimento proporcionará economia de 20% na conta de energia da empresa e tornará Brasília o primeiro lugar da América Latina a ter uma estação de metrô totalmente sustentável.
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