quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

125 BILHÕES DE DÓLARES: CUSTO DOS DESASTRES SOCIOAMBIENTAIS EM 2013

SERÃO AINDA "NATURAIS"? PROVAVELMENTE SÓ O SÃO ENQUANTO FENÔMENOS DA NATUREZA, MAS AGORA JÁ ESTÃO AGRAVADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PROVOCADAS PELO SER HUMANO, EM PARTICULAR PELOS DONOS DO NEGÓCIO DO PETRÓLEO... PENSEM NISSO AO LER A NOTÍCIA QUE SEGUE, E PERGUNTEM-SE: POR QUE NÃO SE APLICA ESSE MONTANTE, OU MAIS, PARA PREVENIR-SE  DOS EVENTOS EXTREMOS OU, MELHOR AINDA, PARA ATACAR AS CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL? OU SERÁ QUE OS DESASTRES TAMBÉM JÁ SÃO NEGÓCIO PARA OS CAPITALISTAS?



Desastres naturais custaram US$ 125 bilhões em 2013, aponta relatório
O custo total das catástrofes naturais em 2013 foi de US$ 125 bilhões, uma soma considerada moderada se comparada aos anos anteriores, de acordo com estudo publicado nesta terça-feira (7) pela companhia de segurosMuniche Re.
A reportagem é da France Presse e reproduzida pelo sítio Globo Natureza, 07-01-2014.
Nos últimos dez anos, as catástrofes naturais provocaram em média danos de  US$ 184 bilhões no mundo, indicou o comunicado da empresa. Em 2013, as companhias de seguros cobriram US$ 31 bilhões, abaixo da média dos últimos dez anos, que foi de US$ 56 bilhões.
No total, foram registradas 880 catástrofes naturais no ano passado que provocaram a morte de 20.000 pessoas, mais que em 2012. No entanto, o montante é menor que a média dos últimos 10 anos, que é de 106.000 mortos, aponta o relatório.
Inundações na Alemanha tiveram gasto alto
Em 2013, as "catástrofes naturais mais caras em termos econômicos foram as inundações no sul e no leste da Alemanha" em junho, segundo a Muniche Re. E os maiores danos foram provocados pelas catástrofes naturais na Europa e pelo tufão Haiyan no sudeste asiático.
"As inundações no sul e no leste da Alemanha e nos países limítrofes" em junho passado provocaram danos de US$ 15,9 bilhões, sendo que US$ 3,1 bilhões foram cobertos pelas companhias de seguros.
Do ponto de vista humano, a catástrofe mais severa foi o tufão Haiyan no sudeste das Filipinas no início de novembro. O tufão provocou a morte de 6.000 pessoas e deixou milhares desabrigadas.

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