quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ABSURDO: CONTRATAÇÃO DE TÉRMICAS A CARVÃO E GÁS

O LEILÃO ACONTECERÁ NA PRÓXIMA SEMANA. VEJAM NO TEXTO QUE SEGUE OS MOTIVOS PARA MOBILIZAR-NOS CONTRA ESSE ABSURDO DA POLÍTICA ENERGÉTICA BRASILEIRA. ENQUANTO CHINA E ÍNDIA, E OUTROS PAÍSES, VÃO DEIXANDO PRA TRÁS O USO DE CARVÃO, O BRASIL SEGUE O EXEMPLO DOS ASNOS: O RABO CRESCE PARA BAIXO! ESTAMOS INDO PRO SÉCULO XX, E AGIMOS COMO SE NÃO ESTIVESSEM SENDO AMEAÇAS DRAMÁTICAS AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

TUDO INDICA QUE OS AUTORES DO GOLPE POLÍTICO QUE DOMINA O BRASIL SÃO PESSOAS DE OUTRA ÉPOCA, E POUCO OU NADA SE IMPORTAM SE SUAS DECISÕES AJUDARÃO A APRESSAR O DESASTRE TOTAL.

NA VERDADE, O ABSURDO MAIOR É QUE ISSO AINDA SEJA FEITO NUM DOS PAÍSES QUE TEM FONTES REALMENTE RENOVÁVEIS ABUNDANTES, QUASE INFINITAS. BASTA LEMBRAR DO SOL...

ClimaInfo, 23 de agosto de 2018

CONTRATAR TÉRMICAS A CARVÃO NO PRÓXIMO LEILÃO AMARRARÁ PAÍS A TECNOLOGIA POLUENTE POR DEZENAS DE ANOS
Na próxima semana, o setor elétrico realizará um leilão de compra de eletricidade a ser entregue daqui a seis anos (A-6). Dentre as mais de mil usinas habilitadas para o leilão, 2 são termelétricas a carvão e 39 a gás natural que, juntas, somam quase 30 GW de capacidade, quase metade dos 59 GW ofertados. 

Marcelo Lima, especialista em energia do Greenpeace, escreveu no Valor sobre o contrassenso que é construir novas térmicas a carvão no Brasil. China e Índia, talvez os dois maiores consumidores de carvão para geração de eletricidade, pararam de construir e começam a desativar usinas velhas. 

Outros países importantes, cujas matrizes elétricas também são cheias de carvão, também planejam abandonar a fonte. 

Assim, não faz sentido um país como o Brasil, que tem a possibilidade de aumentar seu parque gerador com fontes renováveis competitivas, continuar a construir novas destas térmicas sujas. A maior das duas a carvão aumentará em 7% as emissões do sistema elétrico para atender a menos de 0,3% de toda a eletricidade consumida, amarrando o país a esta tecnologia suja por mais de 30 anos, pelo menos, enquanto a usina funcionar.

http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-303/topico-397/Relat%C3%B3rio%20S%C3%ADntese%202018-ab%202017vff.pdf

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