terça-feira, 10 de março de 2015

FILME: CÓDIGO FLORESTAL E CRISE DA ÁGUA

INICIATIVA DE PRIMEIRA QUALIDADE, O FILME MANTÉM O DEBATE SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO ENTÃO CHAMADO "NOVO" CÓDIGO FLORESTAL. O QUE TEM DE NOVO É A DEFESA DOS CRIMINOSOS QUE GRILARAM E DESMATARAM HORRORES DE FLORESTA AMAZÔNICA, E A LICENÇA PARA CONTINUAR A DESTRUIÇÃO DA FLORESTA QUE TEM TUDO A VER COM O EQUILÍBRIO HÍDRICO DO BRASIL E DA AMÉRICA DO SUL.

MINHA PRECE À MÃE TERRA E AO CRIADOR É ESSA: QUE NÃO CHEGUEMOS TARDE DEMAIS! 

IHU - Segunda, 09 de março de 2015

Filme sobre nova lei florestal começa a ser exibido nos cinemas no dia 30/3

Sessões serão viabilizadas por meio de financiamento coletivo na internet: quando atingido o valor mínimo necessário para a exibição em uma sala, ela será confirmada e outra sessão será aberta para compra. ISA é um dos parceiros da produção
O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” começa a ser exibido no dia 30/3, em cinemas de várias capitais do País. Dirigido por André D’Elia e com produção executiva de Fernando Meirelles, o filme retrata a polêmica sobre as mudanças da nova lei florestal (12.651/2012), que revogou o antigo Código Florestal, de 1965, e que prevê o que deve ser conservado e pode ser desmatado nas propriedades rurais e cidades brasileiras.
A reportagem foi publicada pelo Instituto Socioambiental - ISA, 04-03-2015.
O filme é produzido pela Cinedelia e coproduzido pela O2 Filmes, de Meirelles. O ISA é um dos parceiros da produção, além de WWF-BrasilFundação SOS Mata AtlânticaInstituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te-Vi Diversidade.
O documentário será exibido por meio de financiamento coletivo: uma campanha de crowdfunding promovida pelo Catarse, iniciada na segunda (2/3) e que vai até o dia 30/3, vai levar a obra a sessões em São PauloRio de JaneiroSalvador,BrasíliaCuritibaPorto Alegre e Belo HorizonteVeja como participar
Para viabilizar sua distribuição e levar o filme a grandes públicos, serão oferecidas sessões únicas para cada cidade. Quando for atingido o valor mínimo necessário para a exibição em uma sala, ela será confirmada e outra sessão para essa mesma cidade será aberta para compra. O longa não possui fins lucrativos e toda a verba gerada será revertida para a divulgação e exibição em universidades, escolas, sindicatos rurais e comunidades.
Ao fim de cada sessão, haverá um debate especial sobre o filme e a distribuição de uma cartilha sobre a nova lei florestal. “Em um momento como o que estamos vivendo, de crise hídrica, o público tem solicitado cada vez mais exibições do filme, até mesmo para entender o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional”, explica André D’Elia.
Além disso, também estão sendo organizados cinedebates em organizações da sociedade civil, movimentos sociais, escolas, universidades e comunidades por todo o País. Saiba mais.
Ambientalistas e ruralistas
Realizado ao longo de 16 meses, com entrevistas em BrasíliaMato GrossoParáParanáRio de Janeiro e São Paulo, “A Lei da Água” dá voz a ambientalistas, cientistas, ruralistas e agricultores que acompanharam de perto a controversa tramitação do novo Código Florestal no Congresso.
O filme alerta sobre as consequências do novo Código Florestal – que anistiou 29 milhões de hectares desmatados ilegalmente em todo País – e sobre o que ainda pode ser feito para evitar mais prejuízos ao meio ambiente. O impacto sobre a capacidade da floresta de proteger e abastecer mananciais de água e, assim, prevenir crises como as que afetam São Paulo hoje, por exemplo, é um dos temas centrais da produção.
O documentário vem a público no momento em que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADins) contra a Lei.
“O Código Florestal Brasileiro deve ser bom para a agricultura, deve ser bom para a floresta e deve ser cumprido. Espera-se que o público compreenda as questões relacionadas à lei, podendo decidir por si próprio o que é melhor para o Brasil. E que vença a melhor ideia!”, afirma o diretor.

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