quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Poema de Cecília Meireles

Hoje me limito a um poema, também porque o poema não se deixa prender a limites, ainda mais quando a artista é Cecília. Vejam:

No mistério do Sem-Fim equilibra-se um planeta
No planeta, um jardim
No jardim, um canteiro
No canteiro, uma violeta
E na violeta,
Entre o mistério do Sem-Fim e o planeta,
O dia inteiro,
A asa de uma borboleta.   

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