Aconteceu no dia de ontem um seminário sobre esse desafio na Câmara Federal. Foi promovido pela Comissão de Deireitos Humanos e Minorias, organizado por um GT que trata desse imenso desafio. Apesar de algumas dificuldades e de pouca presença de deputados da Comissão, o evento foi positivo. Contou com presença de entidades da sociedade civil que atuam junto a populações atingidas por enchentes e outros eventos climáticos extremos, certamente causados pelo aquecimento do planeta.
Em breve disponibilizarei aqui o Documento do seminário, mas quero destacar, hoje, o impacto causado pelos depoimentos das mulheres que vieram falar da situação em que se encontram as comunidades atingidas em Santa Catarina e no Pernambuco. É triste e envergonhador o que elas apresentaram, tanto em relação ao modo como foram e continuam sendo tratadas, mas especialmente pelo fato de ficarem tanto tempo sem ações que garantam seus direitos. No caso de Santa Catarina, o desastre socioambiental que as atingiu está completando dois anos e a maioria absoluta das famílias ainda se encontra sem nenhuma recuperação de seus direitos ligados à moradia, saúde, trabalho; sem direitos básicos à vida, em resumo.
É triste constatar que a situação de tantas pessoas e comunidades esteja ausente dos meios de comunicação e que haja tão poucas e frágeis entidades atuando em apoio a elas. Não está na hora de mobilizar a cidadania para exigir que os meios de comunicação estejam de fato ligados ao direito à comunicação, seuperando a situação atual em que só se noticia o que dá ibope?
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