No município de Vitória do Xingu, o mais atingindo pela Usina de Belo Monte, a área desmatada para a pecuária aumentou 44 vezes em quatro anos e agora ocupa mais de 114 mil hectares. No mesmo período, as águas da usina cobriram “só” 27.600 hectares.
O jornalista Alexandre Mansur usou imagens do MapBiomas para observar a expansão das pastagens enquanto se construía a usina. Concluiu que “o maior impacto (da construção de Belo Monte) é o estímulo à ocupação desordenada da terra e o uso insustentável dos recursos naturais em toda a região.
O anúncio da obra e a movimentação durante a construção estimulam o mercado de grilagem e especulação, que leva ao desmatamento de terra pública para criação de pastagens, na tentativa de buscar uma regularização fundiária mais tarde”.
Bondade do Mansur, “mais tarde” é já.
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