sábado, 21 de janeiro de 2017

METANO É MUITO PERIGOSO PARA AQUECIMENTO

E AGORA, SENHORES DA PECUÁRIA E DE TODO O AGRONEGÓCIO, VÃO AINDA PAGAR "PESQUISAS" COM RESULTADOS PREVIAMENTE DEFINIDOS, NEGANDO SUA RESPONSABILIDADE? E OS GOVERNOS, OS LEGISLADORES E O JUDICIÁRIO, QUANDO LEVARÃO A SÉRIO OS DADOS REALMENTE CIENTÍFICOS: DEPOIS QUE O AQUECIMENTO NOS TIVER IMPEDIDO DE VIVER NA TERRA?

IMPACTO DO METANO PARA O AQUECIMENTO GLOBAL É 25% MAIOR DO QUE O ANTERIORMENTE ESTIMADO

http://agrosoft.com/agroarquivos/1484175852.jpgQuando se fala em gases responsáveis pelas mudanças climáticas, pensamos em “carbono” – um termo pouco científico para se referir a dióxido de carbono (CO2), que realmente continua a ser o gás estufa mais importante para as mudanças climáticas -, mas o metano também é “carbono”, no sentido de que é a forma reduzida de um único átomo de carbono (CH4), o oposto da forma oxidada (CO2).


Um novo estudo sugere que, quando as pessoas pensarem em carbono, deveriam se preocupar mais com o metano. As emissões de metano ocorrem via gases emitidos por gado bovino, exploração de petróleo e gás, agricultura e outras fontes – veja mais aqui.


Um novo estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido, foca em como a absorção de metano dos raios do sol difere de como o dióxido de carbono age para aquecer nossa atmosfera. Metano absorve comprimentos de onda mais curtos, mas baixos na atmosfera, o que leva ao aquecimento direto da área mais próxima da superfície. Este calor é mais mantido ou refletido de volta para a terra, por nuvens.


O efeito global sobre o forçamento radiativo – que descreve o equilíbrio entre a energia do sol atingindo a Terra essa mesma energia sendo refletido no espaço exterior – mostra que o metano contribui 25% mais para o aquecimento global do que as estimativas mais recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sugerem. O metano representa 30% da contribuição de todos os fatores atmosféricos para o aquecimento global.


O metano deixa bem mais complexos os modelos de mudança climática – isso porque tem uma taxa muito diferente de degradação na atmosfera do que o dióxido de carbono. O resultado da modelagem muda significativamente dependendo se o foco são fatores de curto ou de longo prazo para o potencial de aquecimento global da molécula de metano. Esta questão torna-se extremamente delicada ao tentar atribuir valor político às emissões de metano em relação às de dióxido de carbono.


Todas as estruturas políticas implementadas para regular e incentivar a redução das emissões de poluentes do aquecimento global terão de ser flexíveis para se adaptarem aos progressos contínuos na compreensão dos efeitos e importância das várias emissões.


FONTE: e Cycle


Biasi, Carlos (FAOBR) Carlos.Biasi@fao.org

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