sábado, 23 de julho de 2016

CONSELHO NACIONAL DAS CIDADES: NÃO À PRIVATIZAÇÃO

É CLARO, EMPRESAS DESEJAM MAIS LUCROS, E POR ISSO PROCURARÃO VENDER MAIS E/OU COM PREÇOS MAIS ALTOS ÁGUA, ENERGIA, SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO, TRANSPORTE... QUANDO A SITUAÇÃO DO PLANETA E DA HUMANIDADE EXIGEM QUE SE DIMINUA AO MÁXIMO O CONSUMO DESSES BENS DE PRIMEIRA NECESSIDADE PARA A VIDA. É CONTRADIÇÃO ABSURDA E EXTREMAMENTE PERIGOSA, POIS TEM A VER COM A DEGENERAÇÃO AMBIENTAL E DA VIDA HUMANA, ESPECIALMENTE DOS POBRES.

O Conselho Nacional das Cidades aprovou nos dias 20 e 21 de julho da 49ª reunião do Conselho Nacional das Cidades, moção em defesa dos serviços públicos de saneamento e contrária a qualquer forma de privatização no setor. Os movimentos populares e sindical e grande parte dos demais setores que integram o Conselho reafirmaram  sua posição que só o fortalecimento da gestão  publica do saneamento com controle social pode alcançar a universalização do acesso.

Diz um trecho da nota: “Eliminando a lógica de maximização do lucro, imperativa no setor privado, a gestão pública do saneamento leva com frequência à melhoria da qualidade dos serviços, contribuindo para o fortalecimento da responsabilidade e da transparência, graças aos mecanismos de controle social. Sob essa perspectiva, o Conselho das Cidades é contrário a qualquer tentativa de ampliar a privatização ou a concessão do setor de saneamento básico no Brasil”.


Edson Aparecido da Silva
Coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental 

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