Tivemos notícias de luzes e de trevas nesta semana.
Na favela Babilônia, do Rio de Janeiro, foi inaugurada a
produção de energia solar nos dois primeiros telhados, porque a Associação dos
Moradores e nova cooperativa RevoluSolar desejam que todas as casas consigam
instalar painéis em seus telhados, para enfrentar o aumento do custo das contas
de energia e para criar de novas oportunidades de trabalho e de renda.
Já nos municípios paraibanos próximos de Pombal, avança a
luta pela produção de energia solar nas casas do povo com a aprovação de um
projeto, por parte da entidade da igreja católica alemã Misereor, que tornará
possível a instalação de muitos painéis solares, junto com treinamento de
eletricistas e de técnicos de manutenção.
É fonte de luz também o livro “O Bem Viver – Uma
oportunidade para pensar novos mundos”, do cientista social e político equatoriano
Alberto Acosta. Precisamos das luzes que vêm das práticas dos povos indígenas
para ir criando jeitos de viver em sociedade e de relacionar com a Terra que
nos livrem das práticas do capitalismo neoliberal.
Por outro lado, a treva mais assustadora foi denunciada pela
OXFAM no Fórum Econômico Mundial: as 62 pessoas mais ricas têm em suas mãos
riqueza igual ao que 3 bilhões e seiscentos milhões pessoas mais pobres dividem
entres si para sobreviver! Se não houver mudanças, em pouco tempo quase tudo
será abocanhado por algumas pessoas. Podemos aceitar isso? E os governos,
porque não cobram desses poucos o que falta para uma vida digna de todas as
pessoas?
Por fim, novas trevas vêm de Caitité, na Bahia. Estudos
comprovaram que mais pessoas e animais estão perigo por usarem água contaminada
pelo urânio extraído para usar nas usinas nucleares e nas bombas atômicas. Não
se deveria deixar o urânio no solo, e preferir fontes mais limpas e seguras de
energia?
Na luta entre as trevas e a luz, que todos nos juntemos no
time das luzes.
Ivo
Poletto, do FMCJS
[VER a gravação para Rádio em www.fmclimaticas.org.br]
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