Li hoje em jornais que finalmente os responsáveis pela política pública de energia estão finalizando proposta que legalizará a produção de energia elétrica solar nas residências dos brasileiros. Seguindo o que já é feito há mais tempo na Alemanha e em outros países europeus, serão instalados medidores que registrarão quanta energia é jogada na rede pública e quanta é gasta na residência. No final do mês, ou há um desconto em relação ao consumo, ou haverá um crédito para gastos futuros.
É uma boa notícia. Agora, só falta tornar-se definição real. E, a partir daí, que ela seja comunicada em todo o país e as famílias sejam estimuladas a entrar nessa de produzir parte ou toda a energia consumida de forma descentralizada, começando a acolher a abundante energia solar presenteada pela Terra em todas as regiões do país.
Por outro lado, será preciso baratear o preço dos componentes. Para isso, a melhor estratégia não será favorecer a produção em território nacional por empresas de outros países. Certamente, o reconhecimento de pesquisas e tecnologias desenvolvidas no Brasil, como é o caso da célula fotovoltaica desenvolvida pelo departamento de Física da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, já patenteada e testada para a industrialização, é o caminho para a produção com preços mais acessíveis e livre de royalties. É desejável, por isso, que o governo disponibilize recursos públicos em favor da industrialização desta e de outras tecnologias brasileiras.
Amiga e amigo, informe-se sobre isso e faça tudo que estiver ao seu alcance para que esta decisão se torne de fato uma política inovadora em nossa política de produção de energia elétrica.
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