QUANTAS PESSOAS DIRÃO, AO RECEBER ESTA INFORMAÇÃO, E DAÍ, O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?
CADA UM DE NÓS TEMOS TUDO A VER COM ISSO. AFINAL, MESMO SE NÃO ESTAMOS DEGRADANDO SOLOS DIRETAMENTE, NÃO PODEMOS DEIXAR QUE OS POUCOS QUE FAZEM ISSO CONTINUEM COLOCANDO E RISCO A VIDA DA TERRA, A NOSSA E DE TODOS OS SERES VIVOS.
TUDO INDICA QUE A RESPONSABILIDADE ESTÁ NA CONTA DOS MESMOS QUE CONCENTRAM RIQUEZA E RENDA IGUAL À METADE DA POPULAÇÃO DO MUNDO. POR ISSO, SE SOMOS A MAIORIA, O QUE PODEMOS E DEVEMOS FAZER PARA QUE O DESASTRE SE TORNE AINDA MAIOR?
E VALE LEMBRAR: AS PANDEMIAS, COMO A DO CORONAVÍRUS, TÊM TUDO A VER COM A DEGRADAÇÃO DOS SOLOS E COM A RELAÇÃO HUMANA COM AS FLORESTAS, OS ANIMAIS E DEMAIS SERES VIVOS... A DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA, POR EXEMPLO, NOS DARÁ O PRESENTE DE ALGUMAS PANDEMIAS MAIS.
Degradação dos solos afeta 3,2 bilhões de
pessoas, alerta ONU
IHU - 19 Junho 2020
“A saúde da Humanidade depende da saúde
do planeta. Hoje, o nosso planeta está doente”.
A reportagem é publicada por ONU Brasil, 18-06-2020.
O alerta é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em mensagem em vídeo na quarta-feira (17) para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. Ele destacou que um número alarmante de 3,2 bilhões de pessoas são afetadas pela degradação dos solos.
A reportagem é publicada por ONU Brasil, 18-06-2020.
O alerta é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em mensagem em vídeo na quarta-feira (17) para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. Ele destacou que um número alarmante de 3,2 bilhões de pessoas são afetadas pela degradação dos solos.
Segundo a ONU, 70% dos solos foram
transformados pela atividade humana. “Podemos reverter esta tendência e trazer
soluções para uma ampla gama de desafios, desde a migração forçada e a fome,
até as mudanças climáticas”, disse.
Guterres afirmou que, no Sahel africano, o
chamado “Grande Corredor Verde” está transformando vidas e meios de
subsistência – do Senegal ao Djibuti.
Com a recuperação de 100 milhões de hectares de solos degradados, é possível manter a segurança alimentar,
a subsistência das famílias e a criação de empregos. Tais esforços trazem de
volta a biodiversidade, reduzem os efeitos da mudança climática e tornam as comunidades mais resilientes.
“Contas feitas, os benefícios superam os custos em
dez vezes”, estimou António Guterres, apelando para um “novo contrato com a natureza”.
“Através da ação e da solidariedade internacionais,
podemos aumentar a recuperação dos solos e as soluções baseadas na natureza
para a ação climática e o benefício das gerações futuras.
Ao fazer isso, podemos atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
e não deixar ninguém para trás”, concluiu Guterres.
Veja vídeo:
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