AJUDEM O POVO DO SERTÃO A NÃO SER OBRIGADO A CONVIVER COM ESSE CRIME.
No Sertão pernambucano, população sai em caminhada contra instalação de usina nuclear
Protesto acontece nesse fim de semana e conta com atividades políticas e culturais
Nos
dias 15 e 16, acontece em Pernambuco uma caminhada contra a instalação
de uma usina nuclear no município de Itacuruba, no Sertão de Pernambuco.
A Caravana Anti Usina Nuclear é realizada pela Diocese de Floresta,
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pernambuco
(Fetape), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ProVida, Sindicatos
de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Polo Sindical do Submédio São
Francisco PE/BA, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas,
pescadores, agricultores, familiares.
A ação tem início no sábado (15), com concentração às 5h na entrada do município de Carnaubeira da Penha. Às 11h, começa a caminhada em direção a Floresta. No domingo (16), a concentração da caminhada de Floresta ao município de Itacuruba é às 3h. A partir das 8h, será realizado o ato contra a instalação da Usina Nuclear, em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora do Ó, em Itacuruba. O evento contará com apresentações culturais e pronunciamentos.
Estudos de órgãos federais consideram Itacuruba como o local apropriado para abrigar uma usina nuclear na região Nordeste, em virtude da aproximação com o rio São Francisco. De acordo com declarações do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal, a energia nuclear seria importante para manter a matriz energética do país. Porém, a instalação da usina pode trazer impactos para a vida de comunidades quilombolas e povos indígenas. Caso seja concretizada, a proposta implicará em expulsão desses povos tradicionais de seus territórios.
Segundo o diretor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Adimilson Nunis, a construção de uma usina nuclear trará transtornos e insegurança para a população local, que temerão pela própria vida com a instalação de um empreendimento do porte de uma usina. “Como vamos viver com uma usina nuclear? Será que vão querer comprar nossa produção agrícola, agropecuária e a pesca? Achando que tudo está contaminado. Se houver vazamento, contaminar as águas do rio São Francisco? Fora as questões psicológicas para as pessoas”, pontua o diretor.
De acordo com artigo da revista New Scientist publicado no site do Instituto de Pesquisa Agropecuária (IRPAA), as usinas nucleares são consideradas lixos radioativos. O Brasil não possui um depósito seguro para depositar dejetos. Acidentes de graves proporções já ocorreram no mundo. Um deles foi o acidente da Usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia, onde 4 mil pessoas foram contaminadas por uma nuvem radioativa que se espalhou atingindo pessoas, animais e o meio ambiente. No Brasil, em 1987, milhares de pessoas foram afetadas pela contaminação do Césio 137, em Goiânia (GO).
A ação tem início no sábado (15), com concentração às 5h na entrada do município de Carnaubeira da Penha. Às 11h, começa a caminhada em direção a Floresta. No domingo (16), a concentração da caminhada de Floresta ao município de Itacuruba é às 3h. A partir das 8h, será realizado o ato contra a instalação da Usina Nuclear, em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora do Ó, em Itacuruba. O evento contará com apresentações culturais e pronunciamentos.
Estudos de órgãos federais consideram Itacuruba como o local apropriado para abrigar uma usina nuclear na região Nordeste, em virtude da aproximação com o rio São Francisco. De acordo com declarações do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal, a energia nuclear seria importante para manter a matriz energética do país. Porém, a instalação da usina pode trazer impactos para a vida de comunidades quilombolas e povos indígenas. Caso seja concretizada, a proposta implicará em expulsão desses povos tradicionais de seus territórios.
Segundo o diretor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Adimilson Nunis, a construção de uma usina nuclear trará transtornos e insegurança para a população local, que temerão pela própria vida com a instalação de um empreendimento do porte de uma usina. “Como vamos viver com uma usina nuclear? Será que vão querer comprar nossa produção agrícola, agropecuária e a pesca? Achando que tudo está contaminado. Se houver vazamento, contaminar as águas do rio São Francisco? Fora as questões psicológicas para as pessoas”, pontua o diretor.
De acordo com artigo da revista New Scientist publicado no site do Instituto de Pesquisa Agropecuária (IRPAA), as usinas nucleares são consideradas lixos radioativos. O Brasil não possui um depósito seguro para depositar dejetos. Acidentes de graves proporções já ocorreram no mundo. Um deles foi o acidente da Usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia, onde 4 mil pessoas foram contaminadas por uma nuvem radioativa que se espalhou atingindo pessoas, animais e o meio ambiente. No Brasil, em 1987, milhares de pessoas foram afetadas pela contaminação do Césio 137, em Goiânia (GO).
Edição: Monyse Ravena
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