Estamos iniciando as Plenárias de Convergência, segundo passo rumo à Assembleia dos Povos. O primeiro foi realizado pelos povos, movimentos sociais e entidades da sociedade civil através de suas iniciativas autogestinadas. Em nosso caso, por exemplo, trabalhos dois dias num encontro de consolidação do MONADES - Movimento Nacional de Afetados por Desastres Socioambientais -, em se dedicou parte do segundo dia para definir democraticamente as contribuições deste Movimento à Cúpula dos Povos. Essas contribuições se somarão às de tantas outras iniciativas, chegando a uma sistematização que será debatida e aprovada em Assembleia dos Povos.
O MONADES está na Plenária 1, em que se aglutinam as propostas em relação Direitos, Por Justiça Social e Ambiental. Estaremos em três Plenárias, uma para juntar propostas sobre as causas estruturais e falsas soluções em relação aos desequilíbrios ecológicos e crises sociais que afetam a humanidade. Espera-se aprofundar uma visão crítica comum contra a proposta capitalista de "economia verde", e isso com argumentos e denúncias elaboradas a partir de diferentes realidades da vida dos povos.
À tarde do dia de hoje, na segunda Plenária, buscaremos convergência entre as contribuições das iniciativas autegestionadas sobre as nossas soluções - as criadas pelos povos e setores sociais, que são portadoras de valores e de formas de desenvolvimento alternativos, não capitalistas, e são gérmens de novo paradigma de convivência entre os seres humanos e com a Terra. O objetivo desta Plenária e da segunda Assembleia dos Povos é resgatar e afirmar o valor das iniciativas sociais para a construção do novo mundo que desejamos e necessitamos com urgência. Amanhã, na terceira Plenária, juntaremos as propostas de lutas e mobilizações conjuntas, definindo como se dará a continuidade desta Assembleia dos Povos.
A Assembleia dos Povos quer consultar os povos e a Terra sobre o que podemos fazer para continuar a viver no ambiente criado por ela. A partir deste consulta democrática, livre de interferências das corporações capitalistas e dos governos a elas subordinadas, espera-se que avance a capacidade de luta dos povos tanto para mobilizar as massas em todo o planeta contra a continuidade da ação predadora da produção capitalista, como para ir multiplicando as iniciativas geradoras de um mundo justo, em que todas as pessoas vivam com dignidade e cuidem amorosamente da Terra.
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