quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

LOUCURA DA CONCENTRAÇÃO FINANCEIRA

Desculpem pela demora, mas desejo a todos os amigos e amigas um Feliz 2013!

Final de janeiro, quase carnaval, mas com notícias agressivas para a dignidade humana e para o planeta. A notícia abaixo nos obriga a questionar: como pode um sistema econômico com esse grau de concentração de renda e riqueza pretender ser a civilização mundial mais avançada da história humana? Imaginem o que se passa na cabeça de alguém que sabe possuir poder econômico igual a mais de 375 mil pessoas, e aumentando todo o dia!

Bem, esses dados se referem aos Estados Unidos, e estão num vídeo que tem como objetivo combater a concentração provocada pelo capital financeiro nas últimas décadas. Se por lá está acontecendo isso, o que se passa no Brasil? Tem-se falado muito da melhoria da distribuição da renda, mas nada indica que os muito ricos tenham deixado de aumentar sua renda e riqueza. Basta ter presente que são eles que ganham juros e outras vantagens com a compra e comercialização dos títulos da dívida pública, que já ultrapassa 3 trilhões de reais. Por isso, quem se candidata a fazer um vídeo com os dados da concentração financeira do Brasil?

Boa reflexão, com desejo de avançarmos para sociedades realmente justas, que, para isso, sejam realmente democráticas.


Os 400 mais ricos dos EUA possuem mais do que 150 milhões de norte-americanos juntos
Um novo documentário ‘Desigualdade para Todos’ revela como 400 norte-americanos tornaram-se financeiramente mais ricos que metade da população do país.Uma forma de medir o aumento da desigualdade de renda é comparar, ao longo do tempo, o salário do trabalhador médio com o do trabalhador do topo do mercado. É o que faz o economista político Robert Reich, ex-secretário do Trabalho dos EUA e professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley.  Em 1978, diz Reich, um trabalhador homem norte-americano típico ganhava cerca de 48 mil dólares anuais, enquanto um profissional de elite recebia cerca de 393 mil dólares anuais. Em 2010, o trabalhador médio viu seus ganhos reduzidos a 33 mil dólares anuais, enquanto o profissional do topo pulou para mais que o dobro, aproximadamente 1,1 milhão de dólares anuais. Mas a desigualdade torna-se brutal mesmo quando se examinam os rendimentos dos mega-milionários. Eles cresceram tanto nas décadas neoliberais que hoje, conta Reich, as 400 pessoas financeiramente mais ricas dos EUA possuem mais que metade da população do país – os 150 milhões de norte-americanos da base da pirâmide.

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